O tempo é um dos ativos mais valiosos que temos! No entanto não damos o devido valor.

O tempo é um dos ativos mais valiosos que temos! No entanto não damos o devido valor.

O tempo é um dos ativos mais valiosos que temos, e sua natureza efêmera e irreversível nos leva a refletir sobre sua importância e como lidamos com ele em nossas vidas.

Em um sentido abstrato, o tempo é uma dimensão que molda nossa existência. Desde os ciclos naturais até as fases de nossas vidas, o tempo é um fator determinante. Ele nos impulsiona a agir, a fazer escolhas e a viver experiências únicas, mas ao mesmo tempo, nos confronta com a impermanência de tudo o que nos cerca.

Ao considerar o tempo como um ativo que se perde a todo instante, somos levados a valorizar cada momento, cada oportunidade e cada encontro. A consciência da finitude do tempo nos motiva a buscar significado em nossas ações, a construir relacionamentos sólidos e a realizar nossos sonhos e objetivos.

No entanto, essa mesma consciência pode gerar ansiedade e pressa. Muitas vezes, nos vemos correndo contra o relógio, buscando alcançar metas e conquistar realizações, esquecendo-nos de saborear o presente e apreciar as pequenas coisas da vida.

Portanto, a reflexão sobre o tempo nos convida a encontrar um equilíbrio entre a urgência de realizar e a serenidade de viver. Valorizar cada instante, aprender com o passado, planejar o futuro, mas sem esquecer de viver plenamente o presente. É nesse equilíbrio que podemos encontrar a verdadeira essência do tempo, transformando-o de um ativo que se perde em algo que realmente vivemos e aproveitamos.

Ao refletir esse lindo, atual, real constatação exposta de forma nua e crua por Luciano Esteves, exatamente quando completo meus 70 anos, foi quando a minha ficha caiu. Aliás, não caiu, explodiu, implodiu. Até então os 60 e poucos anos não faziam ‘coscas’, tudo normal, natural, ‘jovensão’ meio que inconsequente. Vivi muito ou pouco com 70 anos? Aprendi mais ou ensinei menos. Fui útil, inútil?

Agora são 70 anos. O que fazer Zé? “A curva da boa esperança” já está sendo divisada não ao longe, mas próximo. Com apenas 1/3 do tempo que me resta ainda poderei aprender, ensinar, amar, viver, valorizar o que até então não dei importância?

Agora são 70 anos. É quanto tempo que ocê tem se tiver sorte. 70 anos. 70 invernos; 70 primaveras; 70 outonos e 70 verões.

Quando ocê pensa assim, não é muito tempo. Então não desperdice e saia dessa vida de cão , e esqueça as coisas superficiais que preocupam a sua existência e volte para o que é importante agora. Mas agora nesse segundo. Não estou dizendo para largar tudo e deixar o mundo parar de repente.

Digo que ocê pode começar a buscar. Digo que ocê pode amar. Digo que ocê pode amar mais; a buscar mais; poderia pedir mais; poderia arriscar mais, ‘trucar’ mais; poderia passar mais tempo com sua família. Poderia valorizar a parte docê que vive, do que temer a parte que ocê ama ao invés de odiar.

Zé, será que o Luciano Estees tem razão? Com 70 anos vivvi pouco ou muito? Tempo ainda me sobra para as pequenas coisas. Tempo ainda me sobra para amar o Tunico, Tinoco e a Xiquinha. Então ainda me resta muito tempo.

Guaxupé, 10/04/24.

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Milton Furquim
Enviado por Milton Furquim em 19/04/2024
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