Vamos tomar um café?
Uma parte do ser, pede ao outro que vá embora, feito um furacão levando tudo consigo... as pequenas e grandes alegrias, os risos, e tudo aquilo que remete o prazer de sua companhia. Outrora, pede aos céus que o ser amado fique, e permaneça o enfadonho sentimento de morder e assoprar, uma ferida medonha, que não se quer curar, e vai roubando aos poucos boa parte de si.
Curiosa e emblemática loucura essa, de gostar daquilo que nos envenena. Hora estamos sóbrios e nem tão reticentes à dor; hora estamos presos à loucura do êxtase que nos consome a aura, por uma mísera dose de prazer e fim.
Perceba, se o "amor" que te afaga e beija é o mesmo que te tira o chão e entristece... ora, o que é sensato abraçar primeiro?
Pergunta difícil, visto que ambas estão intimamente ligadas dentro do mesmo peito...
O clichê é bem verdadeiro, meu caro:
"aquilo que não te mata, te fortalece..."
Segue o fluxo natural das coisas;
dá livre acesso ao que te faz bem;
vira as costas para o que não acrescenta;
expecta menos do que o previsto;
aceita alguns cafés amargos (eles são necessários);
adoça o sorriso, que os males são passageiros e sempre, SEMPRE ensinam.
Viver é um emaranhado até bonito, dependendo do ponto de vista de cada um.
Só depende de você...
Carpe Diem!