A METÁFORA DO CAPULHO

Em uma daquelas espontâneas brincadeiras despretensiosas entre colegas de trabalho, duas colaboradoras trouxeram à tona um assunto discorrido na noite anterior entre ambas, o qual faziam um analogia referente as suas vidas. O fato tinha como temática " as fases da semente do algodão". A nociva brincadeira abriu margem a seguinte frase, " você é o capulho da minha vida", capulho no sentido de algo à soltar. Inconformada com a ofensiva frase expressa de forma despretensiosa, a colega foi buscar entender melhor sobre a importância do capulho.

Google: "Mas afinal, o que é capulho?", SOUDEALGODÃO, 27 de fevereiro de 2024.

Além de ter uma função super importante para o nosso ciclo de cultivo, esta parte da planta do algodão também é um subproduto muito rico em fibra. Descubra o que é capulho! (...)

O capulho é, na verdade, o fruto do algodoeiro, que surge após a polinização das flores. Nesta fase em que a fibra está madura, ele seca e se abre formando um tipo de “abrigo” para o algodão.

O capulho desempenha uma função, não apenas como um estágio de desenvolvimento do cultivo, mas como um valioso subproduto repleto de fibras.

Se pararmos para metaforicamente mimetizarmos o capulho em nossas vidas, encontraremos vastas comparações em pequenas ações no cotidiano. Em um dos lados termos o capulho como algo negativo, e se pararmos para resignificar encontraremos capulho de forma positiva.

Devemos enteder que a vida é paradigmática e dicotômica, assim sendo interpretada de varias formas e diversas perspectivas. Logo, assim como o algodão precisa de estágios de fase em seu fruto para se tornar a fibra, nós também precisamos passar pelo que for preciso em nossa jornada.

No mais, acredito que a natureza tem muito a nos ensinar, por outro lado, se conseguirmos compreender as nossas relações como um algodão, veremos que para cada estágio da vida encontraremos pessoas "x" que precisam estar no justo momento, algumas servirão para nos impulsionar ao processo de emergência. Quando a fase e o ciclo se fecha devemos meditar "QUEM EU ERA ANTES DE VOCÊ". Felizmente ou infelizmente, somos criadores de memórias na vida das pessoas as quais nos envolvemos, ninguém de todo passará despercebido, cabe a cada um decidir como quer ser lembrado.