INDEPENDÊNCIA, REALIZAÇÃO E VIDA

INDEPENDÊNCIA, REALIZAÇÃO E VIDA

Você pode ser como foi um Abílio Diniz, empreendedor, arrojado e amplo em seus desejos. Ótimo. Mas também pode ser uma pessoa simples, minimalista e feliz. Cada um com sua história e circunstâncias. Eu não seria (e não sou) nem um e nem outro. A independência que prezo pressupõe conquistas, algum cérebro, ação, organização, ora indo bem, ora nem tanto, mas, ao final, chegando lá. Não é vantagem e nem desvantagem, apenas modo de ser e jeito de encarar a felicidade, do mesmo modo que alguns aspiram a mais coisas e outros a menos. Não é possível forçar a barra e ignorar a vocação. Sacrifícios são inevitáveis, as adversidades existem para serem superadas, pouquíssimos nascem em berço esplêndido e, mesmo assim, têm seus tormentos. Tudo tem o seu tempo. O importante mesmo é conhecer-se, ajustando utopias à realidade fática, quer dizer, não pretendendo dar um passo maior do que a perna. A vida, simultaneamente ou alternativamente, é fácil e difícil. Paradoxo? Não, é a dialética existencial, que temos de compreender, manejar com alguma sabedoria, e sermos felizes, realizados, nos quadrados que ocupamos. O mais importante é o tanto de independência que podemos construir.