Polos que se atraem
Lembrei agora de um antigo comercial de xampu:
“... Mas os meus cabelos, quanta diferença!”
A alma feminina continua a mesma... Mas as mulheres, quanta diferença!
É ditado popular que a mulher pensa com o coração e o homem com o pau. Isso tem lá seu fundamento.
As mulheres romantizam tudo. Se ficam com alguém depois esperam um telefonema. Se namoram, esperam casamento. Sempre esperando algo dos homens.
Ah, esses homens! Sempre insensíveis. Amam com toda a força do pensamento, até irem para a cama, depois viram de lado e dormem.
Será? Essa concepção antiga e tão machista ainda impera?
Ou seria mais uma das definições que caíram por terra com a modernidade?
Eu vejo homens dividindo tarefas, cuidando dos filhos, trocando fraldas...Quem diria! Homens repartindo responsabilidades, alegrias. Vejo maridos saindo para os bares na noite com suas mulheres. Então por que o ditado ainda existe?
O homem é mais visão, olhos, imagem. Um belo corpo de mulher mexe com a libido dos machos. Já a mulher é mais atitude. Se é plenamente atendida em suas necessidade emocionais, ela goza. Uma boa transada para a mulher começa as sete da manhã na mesa do café. O gesto gentil do marido ao servir-lhe a xícara. O beijo na despedida para o trabalho. O telefonema durante o dia. Flores durante a tarde acompanhadas de um bilhete discreto. O jantar à luz de velas, a música, as preliminares... A transa termina com a penetração e o gozo.
Por outro lado hoje vemos mulheres mais empenhadas em uma melhor performance sexual. As lojas de atributos do amor estão cada vez com mais clientes do sexo frágil.
Uma vizinha me confidenciou que transa uma vez por dia, diz que faz bem para a pele. Uma colega no trabalho reclama que queria mais, mas parece que o marido só comparece dia sim, dia não.
Hoje as mulheres estão falando sobre sexo, reivindicando, aprimorando.
Aprendi um método de sexo oral infalível com uma menina de 20 anos! A mulher evoluiu tanto?
E o homem? Acompanhou essa evolução?
Nos fóruns, as varas de família respondem, o divórcio na última década triplicou.
Parece que foi ontem: “Mulher é um bicho complicado.” Dizia meu avô. “E caro!” Completava minha avó.
Seres tão complexos e tão diferentes. E como estamos falando de ditados antigos:
E viva a diferença!
Me Morte