PALAVRAS, ALIMENTO DO SENTIMENTO

Valéria Gurgel

Não comemos palavras!

Mas, podemos saborear o que delas extraímos como ensinamentos. Nutrir nossos sentimentos e dos demais, através delas, ou também nos envenenarmos ou envenenarmos o outro.

 

A palavra quando sadia, vem recheada de bálsamo para sanar as dores da alma, acalmar o espirito, elevar os ânimos, controlar o pânico, o medo, acolher a saudade, e saborizar o amor, líquido, fluido, que alimenta a alma de esperança, de fé e de coragem.

 

A palavra também tem data de vencimento. Ha momentos em que usá-las, sem um bom critério de escolha, seria motivo para agravarmos o mal estar. Muitas vezes, ela nos chega estragada, com sabor amargo, cheiro putrido e um ar pesado de inconsistência mental empregnada.

 

Bom seria se pudéssemos sempre prestar atenção na escolha das palavras nas prateleiras de nossa sabedoria.

Pensar na possibilidade de comê-las ajuda-nos no processo criterioso da seleção delas.

 

Se você tivesse que comer suas próprias palavras, você seria nutrido ou envenenado por elas?

 

 

Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 30/01/2024
Código do texto: T7988200
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