Se vai ter guerra eu vou à praia... Uma análise econômica nada séria feita por mim mesmo que não sou economista sobre um comentário que vi aqui no Recanto

"Seu acho que Deus não está nem aí nem está chegando. Por muitos menos Ele mandou Sodoma e Gomorra na fumaça. Os sodomitas de hoje lotariam cem Maracanãs. Em 1973 no auge da guerra do Vietnã, um doido perguntou à minha mãe: Dona Maria, esse Vietnã é no Brasil? Pois bem, se tivermos uma terceira guerra, aqui em Aracaju não vai acontecer nada, então irei a praia..."

Olá amigos leitores, tudo bem?! Uma saudação especial para turma das redes sociais que tem vindo aqui prestigiar meus rascunhos. Vocês são muito fofos.

Um escritor aqui no Recanto, diga-se de passagem, um verdadeiro homem de letras, escreveu um texto recentemente e o intitulou: "A terceira guerra mundial está às portas". Pois bem, um texto esclarecedor fazendo uma breve apresentação dos atuais conflitos bélicos que estão assolando o mundo desde os últimos anos até hoje e nos mostrando que isso não é novidade algumas pois a Virgem Maria, em mais de uma de suas aparições ao redor do mundo, já pedia penitência, oração e arrependimento para que, por meio da conversão, a humanidade cessasse toda essa beligerância. Se quiser saber mais sobre o texto visites a escrivaninha do Miguel, não te arrependerás.

Pois bem, abaixo do texto temos o espaço para os comentários. Lá recebemos interações que vão de elogios a críticas, se bem que a maioria, creio que para evitar uma indisposição desnecessárias com os autores, prefere digitar a palavra "show", pessoalmente suspeito que essa pessoa nem leu o texto e só comentou para não passar em branco. Mas, esse não é o foco do texto.

Bem, eu pediria que você voltasse para o início do texto e lesse o primeiro parágrafo novamente, mas isso seria como pedir que você me abandonasse, então colarei novamente aqui o texto: "Seu acho que Deus não está nem aí nem está chegando. Por muitos menos Ele mandou Sodoma e Gomorra na fumaça. Os sodomitas de hoje lotariam cem Maracanãs. Em 1973 no auge da guerra do Vietnã, um doido perguntou à minha mãe: Dona Maria, esse Vietnã é no Brasil? Pois bem, se tivermos uma terceira guerra, aqui em Aracaju não vai acontecer nada, então irei a praia..."

Pronto, o comentário que você acabou de ler foi postado no texto do escritor Miguel. Primeiramente ele diz que Deus não liga para o que está acontecendo no mundo, isso porquê por bem menos, Sodoma e Gomorra foram para o brejo. Bem, a justificativa teológica que eu posso dar ao comentárista é que estamos vivendo na dispensação da graça e, diferente do período pré-Cristo, as coisas hoje não se resolvem com uma Arca ou com uma saraivada de fogo e enxofre. Agora é na base do amor e da redenção salvívica de Cristo no Gólgota. Mas, isso não significa que os maus ficarão sem o seu devido pagamento. O justo juíz os julgarão. Seguigamos a análise do comentário.

Agora, vou inverter para o final do comentário: "Pois bem, se tivermos uma terceira guerra, aqui em Aracaju não vai acontecer nada, então irei há praia..." Então, será que dá para à praia durante uma guerra mundial ou não? Bem, até dá. Caso você não seja um dos combatentes e esteja de bobeira por ai, a praia é uma boa opção. Mas, eu complemento com outra parte do comentário do amigo: "Em 1973 no auge da guerra do Vietnã, um doido perguntou à minha mãe: Dona Maria, esse Vietnã é no Brasil?" Imagine uma coisa comigo, em 1973 o mundo ainda não estava no auge da globalização ( o fluxo de capital e serviço que ocorrem hoje nunca foi presenciado antes na história da humanidade) e uma guerra lá do outro lado do mundo fez um "doido" se questionar se o Vietnã era um dos nossos estados. Será que o cara era "doido" ou ele estava compreendendo a realidade de uma guerra melhor que todo mundo?

Imagine bem, a guerra a Ucrânia e a Rússia afetou o preço da comida aqui no Brasil. E o motivo? O Brasil, mesmo estando a 10.680 quilômentros de distância do epicentro do conflito, nos faltou fertilizante utilizado pelos produtores agro para fazer o nosso pão de cada dia. Faltou comida? Não, mas ficou mais cara. Se a produção fica mais cara, logo na ponta, o consumidor pagará mais por menos produto, e o produtor que vendeu menos devido a queda da produção verá um aumento nos lucros pois, mesmo em crise a população não para de consumir, pode diminuir o consumo, mas parar não. E, como não existe almoço grátis para a massa do povo, quem paga as contas somos nós. Empresários perdem pouco ou quase nada, a arrecadação de tributos cai no começo mas se estabiliza e também surfa na onda, já que o consumo caiu mas se compensa pelo aumento dos preços, então, fica elas por elas. E novamente, que faz conta de lápis e papel é a gente...

E como você vai à praia de carro próprio ou coletivo? Deixa para lá, independente do meio de transporte o preço da gasolina deixará o seu passeio menos divertido. "Mas, eu ando de bicicleta!" E o pneu da bicicleta não é feito de derivado de petróleo, não? E o ferro e o alumínio que usados na sua bike, nasceram numa árvore no seu quintal, foi? Ou eles também são uma commodites?! E isso é somente uma análise superficial. Hoje o preço do barril de petróleop está em torno de 80 dólares , mas chegou a 133 dólares, e no auge da pandemia atingiu a casa dos 140 dólares, só a titulo de curiosidade.

Com tudo isso, eu me lembro deu uma entrevita sobre o aumento dos preços dos combustíveis. O repórte perguntando a populares o que eles estavam achando do preço da gasolina e todos reclamavam, até que um entrevistado falou que o preço da gasolina podia chegar a 20 reais o litro. Isso iria ser bom porquê nem moto haveria nas avenidas impedindo ele de andar mais a vontade. Creio que ele tenha falado mais em tom de deboche e/ou fanfarisse (não que eu duvide que exista pessoa com tal poder aquisitivo e arrogância), mas para nós, meros mortais, ir à praia durante um cenário de terceira guerra mundial talvez fosse uma tarefa inviável economicamente. Deus nos livre de tal tribulação.

Créditos para o comentário: Piauiense Amengador de versos.

Créditos para o texto tomado como base: Miguel Carqueija.

George Barbalho
Enviado por George Barbalho em 24/01/2024
Código do texto: T7983632
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