Ego e vício

Por Joacir Dal Sotto *

Deitei e perdoei o que dói, o quanto dói ser indefinido e nutrido pela relevância da fé que sobrepõe o bem ou o mal, errei e sei que cada acerto é o direito ou o perfeito que anula o laço temporal do amanhã, mente sadia é uma via e o fraco renascia sem rebeldia ou silêncio na sua certeza, o ego é inimigo do filho e o trilho do pai é o brilho do perdão ou missão da perfeição sem comparação com a expressão de que o mundo é o erro eterno e o interno é o erro moderno da responsabilidade sobre si mesmo, comi torresmo e trajado da fé no princípio criador é que consigo compor o amor sem opor o limitador que é pregar ao atuar no lugar da até hoje repetida maldade ou bondade, digo da unidade da religião ou razão da filosofia que imprimia um Deus para ateus, explicar é criar uma fé de poder, mas ser o escolhido que eu sou é maior que o pior ou melhor, o ego é vencido sem palavras e o tempo da mudança é tudo que uma criança quer e depois de adulta é culta por desejar tudo o que sonhou ou tudo o que chegou naquilo que ajuda quem gruda na sua alma que acalma o coração sem divisão e mentalmente é socialmente abraçado pelo erro ou apelo com o selo do irmão, o ego é vencido pelo espírito que encontra tudo no coração ou mente, emoção ou dúvida (certeza), o ego é cego ou o prego daquilo que entrego ao martelo que é o castelo ao aprendiz que diz sobre o meio e faz feio na pedra bruta que escuta sua luta, escuta o que digo sobre ego, uma criança que sonha é tão grande quanto o espanto daquele que viu o santo vivo como prova do espiritual e o ego é cego quando entende que aprende ao ensinar, cada luta é como paz ou guerra, o ego é como o vício na masmorra e amarrado é lembrado como cuidado para ter com o próximo ou na perfeição de si mesmo é vencido até no mestre que cresce ao subir acima daquele que entristece, o ego foi o primeiro cego e o vício foi o segundo caos, eu achava que o ego era o meu mais pequeno erro ou quase inexistente defeito, eu não vi o vício e cheguei ao exemplo do meu refletir, eu sou o chegar do cego que tinha apenas olhos sobre o objeto e digo que o primeiro amigo foi quem fez eu ver o ego como erro ou depois de 13 anos fez outra vez curar o tempo humano pelo tempo divino, o menino era guerra e na vida é dor do inocente ou amor que chega para todos na medida que não existe maldade naquele que nunca viu bondade, eu era revolta e quando cheguei ao ponto de desistir é que consegui imprimir algo para suprir o choro de uma mãe que merece sorrir, passei por tudo e ainda tenho que dizer sobre vencer e viver o romper do filho que conhece o pai ou vai naqueles frutos maduros que quando comidos na noite são reconhecidos pelos paladares sem belezas dos olhos, eu venço o ego ao chegar na luz da cura e falo do falho humano que tento vencer a cada dia.

* Corretor de imóveis, escritor e filósofo.

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