Fases da minha vida
O meu pai Odom Rodrigues Pimentel (1936-2004) e minha mãe Maria Conceição Rodrigues (1940-2003) nasceram no município de Mimoso de Goiás, e se casaram em 1956 e foram morar na fazenda Bom Jesus à margem do rio Bom Jesus afluente do rio Maranhão afluente do Rio Tocantins, que deságua no oceano Atlântico, na Baía do Marajó. Eu nasci às 03 horas do dia 13 de agosto de 1960. A minha irmã Darci, mais velha do que eu, morreu com 01 ano e poucos meses; e o meu irmão Pedro mais velho do que eu, morreu no mesmo dia que nasceu.
No ano de 1962 os meus pais e eu deixaram a fazenda Bom Jesus para tomar conta de uma fazenda no munícipio de Pirenópolis. No ano de 1965, os meus pais, eu, o Afonso e a Deusa, mudamos para o Índio e posteriormente Jaranápolis, ambos distritos de Pirenópolis, onde o meu pai adquiriu uma venda, uma casa e um caminhão Ford cor amarela. Lembro-me que nos finais de semana íamos tomar banho no rio Padre Sousa. Certa vez o meu pai encheu o caminhão de pessoas com destino a uma estância com muitos pés de jabuticabas. Em 1969, o meu pai vendeu tudo, e fomos morar em Anápolis onde o meu pai faliu.
No ano 1970 fomos morar em Interlândia distrito de Anápolis, e o meu foi trabalhar numa pedreira, e eu fui estudar na 2ª série do antigo primeiro grau. E em 1971 desembarcamos em Goiânia, meus pais, eu e mais 04 irmãos, Afonso, Deusa, Vilmar e Edmar. Fomos morar num barracão alugado na Nova Vila, e estudava numa escola no mesmo setor que foi demolida e transferida para outro local, para a localização da pecuária.
No ano de 1972 mudamos para a vila Yate à margem direita da BR 060, onde moramos num barracão alugado no fundo de um bar no ponto final da linha de ônibus coletivo. Estudava pela manhã e engraxava sapatos no centro de Goiânia na parte da tarde com um colega de nome Joaquim apelido Quincas. Logo que complete 12 anos fui trabalhar de cobrador de ônibus na falida Viação Jussara durante 01 ano e 03 meses. Aos 14 anos fui trabalhar de servente de pedreiro junto com meu pai pedreiro, na construção do conjunto Caiçara, e aprendi a trabalhar de pedreiro. Nas horas vagas jogava peladas de futebol e damas com os adultos. O homem já velho de nome Pedro, evangélico, me dera um livro do Novo Testamento de cor branca (hospitalar) e me dissera que eu era um bom menino, promissor. Tenho o livro até hoje.
E no de 1976 mudamos para um barracão alugado na Vila Viana mais próximo do centro cidade onde fiz novos amigos e encontrei parceiros para o jogo de damas, que eu tanto gostava. Fui trabalhar de pedreiro com meu pai; depois sozinho num prédio de muitos andares. Em 20 janeiro de 1981 ingressei-me na Polícia Militar de Goiás para o curso de Soldado. Em 1982 reencontrei o Quincas num quartel, também soldado, meu amigo de infância, conversamos várias vezes e nunca mais o vi, devido a minha transferência para outro quartel.
Goiânia, 02-10-2023
(Do meu livro Minha faculdade, título provisório, crônicas, em revisão)