Vozes ocas e passos perdidos.

Tu não me escutara, quando oportunidade tivera em fazê-lo.

Te negara olhar minha precisão, quando eu mais precisava.

Por inúmeras vezes bati em tua porta, e olha que foram efetiva e insistentemente por várias vezes, com as mãos estendidas na solicitude do teu amparo que sempre me fora negado.

Desfizera de mim por todas as vezes em que recorri a ti na esperança em me socorrer.

Ja recebi de ti, até elogios glamorosos que encheram-me de esperança numa expectativa expressão a dizer: DA PROXIMA VEZ.

Todavia, todas as minhas tentativas pelo teu acolhimento me fora negada e por mais que humildemente eu insistia em aproximar-me de ti, recusara-me como se pra nada eu servisse e isso diluia a minha alma e me jogava ao chao como se de nada valesse as minhas aptidões em também ser util.

Por vezes, ate dissera acreditar em mim, em meu potencial e que faria de tudo (quando oportunidade tivesse) de me aconchegar entre os tantos que abraçara dando a estes o que muito me negara.

Quando me tratara assim?

A toda vez, que uma proposta ou um projeto meu chegava em tuas mãos e por estas eram jogadas numa gaveta de esquecimento qualquer.

Não me conheces, não te lembras de mim? Deixe-me então refrescar sua memória para que não mais de mim esqueçais:

Sou aquele poeta, artista cantante, de cachê barato que graças ao teu descaso, ele nunca teve um valor expressivo para INCHAR suas notas fiscais na prestação de contas de suas contratações.

Aquele que tanto te procurou nos eventos festivos da tua cidade, nas festas juninas, nas exposições e até em eventos particulares pois a necessidade o fazia recorrer a míseros valores, que nem para estes. tu me chamavas para ganhar.

Mas olha, meu nobre e tão desprezível ser que se diz humano, independente de você, eu continuo minha caminhada sem nada lhe dever e sem nada esperar de você.

O mundo é um moinho, como bem ilustrou Cartola, e quem sabe nesses giros dados, os ventos mudem a rota!

Quem sabe um dia, eu vire uma porta e as tuas mãos insistam nela bater com a mesma intensidade que na tua um dia eu tanto bati.

Quero(feito uma porta) ter a pureza de coração e dizer-lhe: Entre, pois é sabio aconchegar o necessitado e é sagrado acolher quem em nossa porta bate seja para que for, a hora que for e quando for.

Se até as pedras se encontram, porque as portas 🚪tambem nao podem se encontrar?

Sim, quem sabe aconteca,

Quem sabe...

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 17/04/2023
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