CRONICANDO: CHUVA NO FIM DE TARDE ( publicada no Diário Quebra-Quilos e Portal Cronipopeia)
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Neste exato momento, amigo leitor, de cá e de além mar, incluindo a África que me entende ( que emoção ser lido por vocês), está chovendo na cidade de Sousa, na Paraiba. Chove, mas a frequência é pequena, para mim que estou acostumado com os dilúvios de João Pessoa, aqui realmente chove pouco. Quase nada, apesar de chover mais do que em Paris.
Na verdade, chove tão pouco que meus filhos ainda não tinham visto a chuva de verdade. Os trigêmeos são cairotas, o Vicente é marraquexi e Inácio, caçulinha, é picuiense, só vivemos em região árida. Já viram chuva em vídeos, reportagens, desenhos, mas molhando a nossa varanda, nunca. Tanto é, que quando começaram a cair a primeiras gotas eles correram com medo.
Medo de chuva, meninos? Grita Aline sem compreender o porquê dos pequenos estarem assustados. São crianças, já já se acostumam com essa novidade. Não faz muito estavam dentro da placenta e hoje se acostumaram com a vida aqui fora.
Mas, enquanto escrevo a chuva já passou. Foi coisa leve, rápida. Mal deu de beber à terra seca do sertão. Acredito que foi o suficiente só para respingar umas gotas na pequena roseira sem rosas que mora no térreo ao lado da escada. E só isso.
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