POLÍTICA COM PIPOCA: AS RACHADINHAS...

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Você, amigo leitor, que diariamente ler minha crônica Política com Pipoca pode dizer: esse George é um bolsominio, é um gado, um verdadeiro lambe botas. E, caro leitor, eu te digo: você me julgou errado. Eu não sou bolsonarista e nem lulista e nem cirista e nem simonista e nem kalno, kalmon, candidato padre,ou adepto a qualquer corrente política contaminada de corrupção em nosso país. Apenas não consigo ver um desmando com recursos público e ficar sem me manifestar. Acho que, inclusive, devia ser a posição de todo cidadão brasileiro. Largar mão do político dr estimação e abraçar o Brasil.

 

- "Mas, você só fala mal do Lula." Quando ele me der motivo falarei bem. Mas, não é o caso ate agora é olha que o governo nem começou.

- "E, por que você não fala do governo do fascista Bolzo?" Pois bem, falarei agora.

 

E essa história rachadinhas? Deixe eu me corrigir e trocar a palavra história por, qual que eu devo colocar no lugar? Escândalo. Pronto. E esse escândalo das rachadinhas?

 

A rachadinha é igual ao caviar de Zeca Pagodinho: " nunca vi, nem comi, eu só ouço falar." Ao falar nela os políticos gaguejar, os assessores se escondem e os funcionários fantasmas saem correndo e os reportes atrás gritando: "Senhora, senhora, senhora..." Apesar do nome no diminutivo, o estrago causado por ela é grande para a nação.

 

Primeiro, o ato da rachadinha envolve um grupo de pessoas, vulgarmente chamada nas delegacias de quadrilha. Isso. Formam uma verdadeira quadrilha. Envolve o político, no caso em questão os Bolsonaros. Só que não é o político quem passa diretamente o recurso para seus funcionários. Ele tem um funcionário responsável por isso, no caso do cla Bolsonaro os acusadores dizem que está pessoa é o Queiroz. Já são duas pessoas. Anota aí.

 

Temos a presença do prestador de serviço que recebe seu salário. Mas, que na verdade não ficará com ele, pelo menos na totalidade. Ele irá transferir parte do seu olerite para uma conta indicada previamente. Tipo, se ele recebe 5.000 mil reais, repassa 4 mil para uma conta e fica com mil. Pois bem, dependendo da quantidade de funcionários, não dá para colocar tudo em uma única conta. Daí, a importância de ter uma tia ou um primo distante sempre dispostos dispostos querer ganhar uns trocados também.

 

Nesse esquema são envolvidos no mínimo de 20 a 30 pessoas por político. Imagine isso durante todo um manda! Agora imagine isso durante 28 anos que foi o tempo de Bolsonaro como parlamentar. E agora imagine isso sendo estendido a seus 3 filhos. Agora, imagine isso sendo estendido a 512 deputados e 80 senadores. Propositadamente eu diminuo um deputado e um senador para evitar chamar todos de corrupto e ter problemas com a justiça. Acredito que lá tenha pelo menos 1 que não se envolva nesta maracutaia. Continuando o raciocínio...

 

Agora, junte a ele os 26 estados e o DF com suas assembleias legislativas e para fechar a nossa conta junte também as mais de 5.000 câmaras municipais de cada cidade.

 

A conclusão que chego? Racharam o meu país ao meio de tanta corrupção.

 

E os Bolsonaros? Três deles ainda estão com a famosa impunidade. Maldito corretor. IMUNIDADE. O Jair, já tem advogado para tratar desta acusação e de outras, pois o que não faltam são acusações. Falarei mais sobre isso pois como diz o Boris: "Isso é uma vergonha".

 

 

Apêndice I

Meu caro leitor, por favor, dê-me permissão de reproduzir este trecho de uma entrevista que encontrei no site da BBC, segue o link da reportagem para evitar acusações de fake News (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63232593.amp)

"Existem elementos fortíssimos de que houve prática de delitos? Sim. Mas eles vão poder ser usados para condenar criminalmente essas pessoas? Não, porque eles foram obtidos por meio ilícito. E aí assim que se vive numa democracia."

 

Quem falou isto? Foi o professor de Direito Ademar Borges. E a quem ele estava se referindo? Ao atual senador Flávio Bolsonaro. E o que isso tem haver com o filho mais velho do presidente? O Ministério Público juntou provas e o juiz de primeira instância estava analisando, quando de repente, os desembargadores decidem que o juiz do caso era incompetente. Pronto. Isso me lembra um outro caso. O do Luiz Inácio. Sob a mesma justificativa o seu processo foi zerado, não foi absolvido, e deverá correr do início, agora em nova vara e com um juiz supostamente competente dessa vez, assim como o de Flávio.

 

Sobre a decisão a favor do filho do homem não ouvi manifestantes fazendo protestos ou pedindo a renúncia ou que a apuração apuração fatos fossem célere. Nada! Se esquecem que na balança da justiça, supostamente, Lula e Flávio, supostamente, estão na mesma balança. Por que eu meti o supostamente duas vezes? Lula já foi condenado indo e vindo, subindo e descendo. Já Flávio, está esperando a sua vez.

 

Apêndice II

 

Juro que ia mudar de assunto mas, deixa só complementar: várias provas do caso das rachadinhas consideradas inválidas e, por isso, não poderão compor o processo.

 

Eu fico pensando: como pode um servidor público, estudado, competentíssimo, especialista em sua área, fazer uso de provas eivadas de vício? Parece até que é de propósito.

 

E sabem qual a alegação da desejar apresentada ao STJ para obterem a ilicitude das provas? A fundamentação para a quebra do sigilo dos envolvidos foi considerada falha.

 

Ahhhh... se eu fosse o juiz, deixava o estagiário de folga no próximo processo dos Bolsonaros e eu mesmo assumia a fundamentação. Fazia uma tese de doutorado. Deixava sem brecha para questionamentos. Por que ter o seu trabalho questionado por uma corte superior é para humilhar.

 

Apêndice III

Em entrevista à um podcast e com repercussão na mídia escrita, Bolsonaro diz que a prática de rachadinha é " meio comum." Ao ser questionado se a praticava, ele deu uma esquivando, mas não negou. E justificou que a rachadinha é utilizada para se contratar mais gente, além de citar a rachadinha legalizada onde o servidor já tem descontado de seu salário um percentual para o partido.

 

Vou procurar essa entrevista e colocar o link aqui para podermos fazer a verificação. Informações: poscast Cara a Tapa com Rica Perrone de 13 de agosto de 2022.

 

Apêndice IV

 

Em 20 de janeiro de 2022 a revista Veja trás uma reportagem sobre Jacaré. Não, a matéria não tem tom ambiental. Jacaré é o apelido de Waldir Ferraz, um amigo de longa data de Jair Messias.

 

Nesta reportagem, o Jacaré abre o bico e canta sobre o envolvimento do presidente nos casos de rachadinhas. Mas, exclue o clã de toda culpa e "delata" Ana Cristina, ex de Bolsonaro, como mentora do esquema.

 

Na entrevista, Jacaré define Ana Cristina como uma pessoa perigosa e que quer dinheiro a todo custo inclusive por meio de chantagem ao presidente.

 

Pronto. No dia 02 de janeiro já temos dua pessoas dando depoimento na PF o Jacaré, por tudo o que possivelmente sabe, e a Ana Cristina, por tudo que possivelmente fez. Vamos aguardar.

 

Apêndice V

 

Em texto preterido eu perguntava por onde andaria alguns políticos que estavam sumidos. Pronto, uma deu as caras, ou melhor, foi nomeada para compor a equipe de transição do governo Petista. A Manuela D'avila. Aos poucos vão aparecendo.

George Itaporanga
Enviado por George Itaporanga em 16/11/2022
Reeditado em 12/12/2022
Código do texto: T7650956
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