80- CRONICANDO: Não parece, mas é notícia

Domingo é dia de lazer e descanso. Certo, temos as atividades espirituais que reservam o domingo o dia mais importante da semana. Para meu núcleo familiar, domingo é dia de missa, mas nem por isso deixa de ser o dia mais relax da semana. E, sendo assim, aos domingos vou publicar uma crônica resumindo algum fato inacreditável que virou notícia durante a semana. Não irei inventar nada, só farei se realmente for uma semana fraca, mas em regra, será tudo tirado dos tabloides de notícias. E vamos já para a primeira.

"Jovem é detida em aeroporto ao esconder cinzas do namorado em plug anal." Pronto. Que manchete. Para começar com chave, ou melhor, plug de ouro. Caso você não saiba o que é tal plug, não me faça o constrangimento de ter que explicar aqui no recanto o que é. Pesquise aí no Google rapidinho, de preferência use o celular do seu cunhado para que ele tenha que da explicações a esposa, e depois volte ao texto.

Pronto. E, não pensem que os fiscais do aeroporto encontraram tal objeto dentro de suas malas ou mesmo pendurado no seu pescoço como um pingente. Não! Encontram o plug plugado. Isso mesmo. O negócio estava lá no local indicado no manual de instrução. Quando a moça passou pelo raio X identificaram o "corpo" estranho. Rapidamente já correram para cima a fim de tornar o caso um espetáculo como as autoridades sabem fazer como ninguém. Só que dessa vez, não se deram tão bem.

Eu gosto de assistir na NatGeo ( senão for aqui é no Discovery) o programa Aeroporto Fulano de Tal onde agentes da lei combatem o tráfico de drogas e contrabando. Fico imaginando o policial se deparando com a moça desçocando o plug da sua região "nadegal" e o entregando para averiguação. Acho que dessa vez, ninguém iria fazer aquele teste rápido de ponta de língua que os veteranos fazem para mostrarem que são casca dura, primeiro por que eram supostas cinzas de um defunto e segundo, a região de guarda não é muito convidativa para se lamber objetos dela extraídos. Há quem curta mas...

Vai para um lado, vem para outro, chega-se a conclusão de realmente são apenas cinzas. Não sei porque chamaram um funcionário da embaixada do país da moça. Talvez para se certificar se aquilo era um hábito comum no seu país. Quando o embaixador passou pelo raio X o fiscal já foi lhe dando os pêsames.

-"Há quanto tempo o senhor é viúvo?" -Pergunta o fiscal

-"Como você sabe que eu sou viúvo?" -O embaixador devolve a pergunta meio sem entender...

-"Aqui no aeroporto aprendemos coisas todos os dias."

George Itaporanga
Enviado por George Itaporanga em 13/11/2022
Reeditado em 25/11/2022
Código do texto: T7648882
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