76- CRONICANDO: Ex assassino

Guilherme de Pádua morre. Não sabe quem ele foi? Bem, ele também é conhecido como o assassino de Daniela Perez, uma jovem atriz e filha de uma escritora de novelas da rede Globo.

Assassino confesso e condenado. Tanto ele quanto a namorada ou esposa na época. Mas, aí entra o tema polêmico em nosso país: pagaram por seu crimee não devem mais nada.

Como sabemos, no Brasil não há pena de caráter perpétuo e, no máximo, o condenado passará 30 anos presos, após isso, será posto em liberdade.

Não raras as vezes, o condenado, após cumprir a sua pena, e posto em liberdade, tentará viver uma vida "normal ". E, aí, sai de cena a justiça das leis e entra em cena a moral, a ética, o desejo de vingança: "Como um assassino pode tocar a sua vida depois de ter tirado a vida de alguém?". Dentre muitos exemplos, posso citar o caso do Guilherme de Pádua, goleiro Bruno, Susana e mais uma dezena de casos com repercussão nacional.

"Mas, eu cumpri a minha pena. Não devo mais nada". Realmente, a pena foi cumprida, mas, a hedionidade e suas dores causadas nas vítimas familiares não são apagadas pela justiça.

O egresso do sistema prisional poderá voltar a sorrir, constituir família, tocar a vida. Já quem perdeu o familiar, estará condenado ao sofrimento e a dor perpétua.

Meus sentimentos a todos que passam por essa dor.

George Itaporanga
Enviado por George Itaporanga em 07/11/2022
Reeditado em 25/11/2022
Código do texto: T7644830
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