A MULHER BRANCA ARMADA, CORRENDO ATRÁS DO HOMEM PRETO

Brasil violento, de arma em punho a branca corre na rua, de arma na mão perseguindo o homem negro.

A cena esquenta, quando a branca armada persegue na rua, o mesmo homem preto, que alucinadamente, pede socorro em gritos audíveis sonorizando o terror.

Além da branca, surge outro branco com uma outra arma, o estampido se ouve, um disparo é feito não se sabe pra onde fora deflagrado.

Na esquina do cenário do medo, num bairro nobre de transeuntes atônitos, outro tenta passar uma rasteira no preto que corre perseguido por brancos.

A branca, agora sem armas, escorrega e cai na sarjeta, lugar de onde ela deveria estar fixada para sempre com os seus preconceitos, com seus gritos de ódios dirigidos ao homem preto que assustado corria sem ao certo saber para onde ir.

E a justiça, cadê a mulher branca de arma na mão que corria atrás do preto indefeso?

A Branca de arma na mão que perseguia o preto era polícia militar, civil, das forças especiais, de algum órgão de inteligência da nação brasileira (como é o FBI) ou uma investigadora da CIA?

Não, a mulher branca de arma na mão que corria perseguia e gritava com o homem preto, era uma parlamentar, ocupando o cargo de Deputada Estadual da maior metrópole do país.

A cor do preto, chamou a atenção da mulher branca, que acreditando na IMUNIDADE DIPLOMÁTICA, acha que deve empunhar uma arma (mesmo que tenha porte) e sair correndo atrás das pessoas (negras) que foge para não ser alvejado.

Mas o que me deixou muito mais irado, foi a cena do imbecil da esquina do medo que tentar passar a rasteira no negro, que assustado fugia para se defender dos seus algozes que o perseguia pelas ruas de um bairro nobre da maior capital do país.

O homem da rasteira, vai ser encontrado sim, (se não já fora, pois não acompanhei mais o caso) e explicará por que cometeu tal ato, ajudando a mulher branca de arma na mão que perseguia o homem preto que assustado e temendo pela sua vida, corria em busca de auxílio.

Hoje, tão somente a título de curiosidade eu pergunto: Por onde anda a mulher branca (sem arma espero) e o que fizeram com o homem negro (que agora respira e caminha em algum lugar da cidade) perseguido naquele dia tão triste, e o que farão os homens de togas negras detentores das Leis de diretrizes nacionais, que presenciaram a covardia de tantos, em perseguição de um?

E por onde anda O HOMEM DA RASTEIRA, esse foi (apesar de não ter conseguido derrubar o homem preto que corria da turba branca) o maior dos covardes daquelas cenas tão desumanas.

O defensor de armas, de homens armados, deveria estar satisfeito, afinal atenderam o seu pedido: TODOS TEM QUE TER UMA ARMA.

Que bom, que esse homem que disse isso, incitando a mulher branca armada a perseguir um homem preto fugindo na rua, não mais poderá optar em realizar os seus sonhos mais insanos dessa ação armamentista que iria destruir muitas famílias e muitos outros cidadãos (PRINCIPALMENTE PRETOS) numa caçada desumana pelas ruas, avenidas, casas, becos, vielas barracos e palácios.

É o fim da narrativa? SIM. Mas o começo de um pedido para uma reparação aos direitos constitucionais para os pretos, os pobres e os menos favorecidos pela vida nesse país, que até o dia 31 de dezembro, ainda terá no posto maior do exercício do poder, aquele mesmo homem defensor do armamentismo, que incitou a mulher branca armada a perseguir o homem preto que fugia pelas ruas de São Paulo.

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https://youtu.be/nBx9z5o3U8g

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 06/11/2022
Reeditado em 12/11/2022
Código do texto: T7643910
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