Thelmo Lins

Sentada no tapete da sala, lendo o livro de Nuno Cobra, quando ouço uma canção interpretada por uma maviosa voz.

Percebo que alguém vem subindo as escadarias do prédio, feliz naquela hora do ocaso, depois de ter trabalhado o dia todo e chegar, finalmente, no aconchego de seu lar. Deve ser o Wagner, ou o Thelmo - penso eu. Como há muito não os via, corri até à porta para pegar de surpresa um dos dois amigos artistas, vizinhos de Belo Horizonte.

Abro a porta e dou de cara com o Thelmo Lins. Pena que ele não terminou a canção, mas em compensação ganhei um grande abraço.

E também a promessa de um sarau em Divinópolis.

Valeu, Thelmo!