“NÃO PROCURE ENTENDER, POIS EU NÃO SABERIA EXPLICAR”
Às vezes eu fujo de mim, me disfarço e desfaço a dor que teima doer, mesmo que ela não dê trégua.
As minhas trêmulas células, são necessárias feito cédulas que impulsionam a vida de todos, num todo.
Meus sonhos estão em celas, e quando escolho outras selas em montaria, lembro que tudo se distingue de uma parede ou de um pasto a se cavalgar. Tudo é vago e passo pelo espaço do meu tempo vagando.
Não importa pra onde eu vá, só sinto a necessidade de que devo ir, pois nada devo a quem cobrar me possa pelos atos que cometo.
Sim eu sou livre, sou leve, e por favor não me leve a mal, pois quando eu caminho em busca de mim, sigo o caminho que a vida me dá.
Tudo é efêmero e isso dá á vida, o sabor de um gosto diferente no paladar da busca pelo doce que o azedume provoca pela ânsia do querer provar.
Carlos Silva