SIMPLESMENTE LAMENTÁVEL




 
 
Dizem por aí, até como adágio popular que “Do pó viemos e em pó voltaremos”. Ainda bem que é brincadeira. Isto não existe.
Nenhuma alma e nenhum corpo físico vieram ou vem do pó. Somos frutos de uma concepção carnal e chegamos à vida em estado líquido denominado pelo homem como esperma.
Os antigos há mais de dois mil anos passados resolveram chamar o esperma pejorativamente de "porra" e a palavra "porra" acabou ficando no nosso vocabulário, tornando-se uma palavra de baixo calão. (Dicionário Aurélio: Uso Vulgar. Pej. Líquido de coloração esbranquiçada semelhante ao branco que, possuindo espermatozóides, é secretado pelas glândulas genitais masculinas; esperma).
Hoje em dia, nos meios de comunicação, sem o menor escrúpulo e constrangimento as pessoas falam abertamente porra, merda, bosta, cacete, filho disso, filho daquilo, etc. etc., coisa que até uns setenta anos atrás era proibido.
Infelizmente até crianças em tenra idade descarregam palavrões por todos os lados e os avôs, pais, tios, irmãos mais velhos, parentes e amigos acham engraçado e aplaudem, assim reforçando a má educação.
Nos meios políticos então, é uma lástima o digladio dos candidatos a algum cargo publico, desde o executivo e legislativo de primeiro escalão até o mais simples secretário e cabos eleitorais. É uma troca de impropérios e palavrões que só. Nem parece gente de bem e civilizada.
De quebra, para piorar, as autoridades permitem as propagandas eleitorais diárias dentro das nossas casas sem o menor respeito. Vivemos uma democracia casuística, imbecil e sem nexo, obrigados a aceitar passivamente esse desmando. Simplesmente lamentável.