Respeito pela vida
“O famoso mergulhador italiano, Enzo Maiorca, estava mergulhando no mar quente de Siracusa e conversava com sua filha Rossana que estava no barco. Pronto para submergir, sentiu algo bater ligeiramente nas costas. Virou-se e viu um golfinho. Percebeu então que ele não queria brincar, mas expressar alguma coisa.
O animal mergulhou e Enzo o seguiu.
À cerca de 12 metros de profundidade, preso em uma rede abandonada, havia outro golfinho.
Maiorca rapidamente pediu à filha que apanhasse suas facas de mergulho. Em poucos minutos, os dois conseguiram libertar o golfinho, que, no limite das forças, conseguiu emergir, emitindo um “grito quase humano” (assim descreveu Maiorca).
Um golfinho pode resistir debaixo d’água até 10 minutos, depois afoga-se.
O golfinho liberto, ainda atordoado, foi controlado por Enzo, Rossana e o outro golfinho. Depois veio a surpresa. Era uma Delfina que logo deu à luz a um filhote.
O macho circulou-os e, parando à frente de Enzo, lhe tocou na bochecha (como se fosse um beijo) num gesto de gratidão… e se afastaram.
Enzo Maiorca terminou sua intervenção dizendo 'até que o homem aprenda a respeitar e a dialogar com o mundo animal, nunca poderá conhecer o seu verdadeiro papel nesta Terra' ”.
Quis hoje apenas os fazer conhecedores deste tão lindo texto. A autoria, salvo engano, é Othon de Carvalho.
Um animal atuando com atitude de pessoa do bem e o mergulhador com atitude divina de cuidados, zelo e desprendimento.
Às vezes, quero crer que o mundo está sem jeito, depois de uma história dessas, encho-me de esperanças.
Ainda há pessoas humanas e animais quase gente. Bem entendido: gente do bem!
Já disseram que “Às vezes o lugar mais difícil do mundo pra estar é no lugar do outro”. Como seria tão significativo que não economizássemos empatia, amor e respeito para com o nosso semelhante…
Busquemos a Deus que é Amor! Ele possibilita que nos enchamos do maior dos sentimentos, o amor, e quantos benefícios faríamos.