Das raízes as folhas.
A primavera voltou, acordei com esse raio de sol entrando pela janela aberta, não anunciava clima ensolarado, mais para o frio, as cortinas tremulavam pela a ação da brisa forte, mas meia tropical, o jardim iluminado por esse sol da manhã saudou a chegada dessa estação climática, as margaridas e açucena deram boas vindas aos bons ventos às rosas grandes e pequenas, sorriram ao astro rei
Nos diâmetros desses troncos maiores dessas árvores, as trepadeiras abraçam forte agarrando, firmes e bem arraigados regados pela umidade permanente desse terreno encharcado... forrado por essas graminhas de verdes intensos se juntando com a maravilhosa festa das cores, desse jardim natural.
Os girassóis atraem as aves trepadeiras em busca de sementes comestíveis como alimentos, as borboletas em variados tons e nuances salpicam pingos de cores por todos os lugares, as joaninhas, as lagartas e mandarovás receberam esse chamuscado de pigmentos, assemelhando a uma prancheta de artistas de pinceladas à uma obra prima chamada natureza divinal.
O vento soprou forte, as rosas amanhecida se despetalaram, as folhas secas bailaram ao vento, a luz dos céus diminuíram, as vidraças se serraram para um tempo revolto, o sol preguiçoso que até agora pouco brilhante e amarelo sem forças, virou as costas para seus admiradores, saiu de cena, o céu cor de chumbo chorou um chuvisqueiro ralo, logo a nevoa densa chegou, o jardim quase apagou, os pássaros procuraram abrigos em baixo das folhas mais grande dessa relva, os girassóis não encontraram a direção desses raios solares.
25/4/22