AMIGOS, AMIGOS, AMIGOS À PARTE!
Motivos de saúde, o médico recomendou vida tranquila, de preferência no campo, e eu obedeci. Depois eu conto as peripécias que tive que fazer para seguir as orientações médicas.
Me instalei numa propriedade da família: uma chacrinha com uma aconchegante casinha, com uma piscininha, um riozinho, um laguinho, muitos cachorrinhos e passarinhos...sem telefone fixo ou celular, sem internet e o que é melhor: sem a televisão.
Aí, a gente vê os amigos que tem. Por falta do que fazer, me pus a observar o comportamento dos amigos.
Um casal que adora o meu local e a comida da minha primeira dama, todo fim de semana está lá...às vezes com convidados! Muita farra e muitas fotos nestes dois últimos anos. O que estranhei quando voltei à pséudo-civilização, é que nas fotos publicadas em sua rede social, nenhuma fazia referência ao local onde estiveram e nem uma foto com este amigo que vos escreve.
Um outro casal, que não sai de lá, também tem um comportamento bem peculiar: visitas frequentes a saborear os quitutes e a calma do lugar e, por estar em crise financeira, acabam levando um pequena ajuda financeira...
amigo é pra essas coisas!
O que destoa desse comportamento é que quando as finanças deles se equilibram, fazem questão de ir ao shopping comemorar. Convidando os amigos, claro! Se bem que eu e a minha dona, nunca figuramos como seus convidados. Às vezes lembram de trazer alguma embalagem, do Mc Donald ou Habbibs, mas apenas embalagens, para aproveitar a nossa lixeira!
No próximo desabafo, contarei mais um pouco das peculiaridades dos meus queridos amigos. Tem cada história...
Pedro Troche Gonzalez