Acordei com os estampidos = I woke up with the stamps

Despertando-me do sonho da noite anterior em que papai e mamãe me beijaram dizendo: Tenha uma boa noite meu filho.

Ao despertar, corri para o quarto deles, vi que a metade da minha casa não existia mais, e que os corpos dos meus pais (Ou o que restava deles) estavam entre os destroços carbonizados devido a bomba lançada em minha cidade que chegou a devastar outras casas, ceifando outras vidas, de pais de outros filhos que agora choram comigo as suas perdas.

Why the war?

Porque a guerra se o mundo foi feito para ser vivido em paz, sem divisas de territorialidades que impeçam pessoas de agir, pensar e viver de formas opostas, por acreditar que cada um constrói suas melhores estradas a seguir?

Logo imaginei, que os estrondos que ouvi durante a noite, não eram sonhos, lá fora da minha casa e da minha cabeça, estava acontecendo uma guerra que matava e mutilava corpos destruindo vidas despachando da terra, vidas que ainda poderiam estar por aqui dando continuidade ao viver de forma harmoniosa revestido em sonhos.

Senhores mandantes, financiadores da mortandade humana, que agem de forma tão desumana, não escrevam com sangue a história das suas nações, não deixem que as mães chorem as perdas dos seus mais queridos seres, não faça com que Cristo, derrame lágrimas na terra, por contemplar o teu livre arbítrio transformando as tuas escolhas nas mais cruéis e inaceitáveis formas comportamentais que mais se parecem com as habilidades que adquirem as feras.

Homens, homens, homens desprovidos de amor, fé, união, ternura, carinho e irmandade, acolhei-vos em vossos pensamentos apenas aquilo que te façam crescer na espiritualizada maneira mãos sábia de se encontrar com Deus.

Ele sim, é o Senhor dos exércitos, mas que não incita a guerra como forma de resolver as questões que Ele desaprova.

Assim sendo, busquemos a paz, como uma conjunção permissível de amor e bem estar entre as pessoas.

Sim, hoje acordei com os estampidos da ignorância, a levar os meus pais e parte do meu povo para o vale da sombra da morte.

Em cinzas, tingiram o verde da minha janela, onde eu contemplava as manhãs de paz e calmaria, mas que ciente me faço, em compreender que essa visão, jamais a terei de volta.

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I woke up with the stamps

Waking me up from the dream of the night before when Mom and Dad kissed me saying, Have a good night, my son.

Upon awakening, I ran to their room, i saw that half of my house no longer existed, and that the bodies of my parents (or what was left of them) were among the charred wreckage due to the bomb dropped on my city that came to devastate other homes, reaping other lives, of parents of other children who now mourn with me their losses.

Why the war? if the world was meant to be lived in peace, without borders of territorialities that prevent people from acting, thinking and living in opposite ways, by believing that each one builds his best roads to follow?

I soon imagined, that the bangs I heard during the night, were not dreams, outside my house and my head, a war was going on that killed and mutilated bodies destroying lives dispatching the earth, lives that could still be around here continuing to live harmoniously coated in dreams.

Lords, funders of human death, who act so inhumanely, do not write with blood the history of their nations, do not let mothers mourn the losses of their dearest beings, do not cause Christ to shed tears on earth, by contemplating your free will by transforming your choices into the cruelest and most unacceptable behavioral forms that most alike the skills that acquire the beasts.

Men, men, men devoid of love, faith, unity, tenderness, affection and brotherhood, welcome in your thoughts only that make you grow in the spiritualized wise hands way of meeting God.

He is, yes, the Lord of the armies, but who does not incite war as a way of resolving the issues he disapproves of.

Therefore, let us seek peace, as a permissible conjunction of love and well-being among people.

Yes, today I woke up with the stamps of ignorance, taking my parents and part of my people into the valley of the shadow of death.

In ashes, they dyed the green of my window, where I contemplated the mornings of peace and calm, but i am aware of this vision, i will never have it back.

Carlos Silva

Poetry Brazil

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CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 24/02/2022
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