MAS, AFINAL, ONDE E QUANDO?

A comunicação volta e meia é engraçada: um pensa numa coisa e a outra parte em outra: conversa sem precisão e detalhes, mais frequentemente entre homens, não muito afeitos a minúcias. Além do desencontro de hoje, sábado, narrado na capa deste Facebook, lembro de duas ocorrências análogas e bem mais complicadas. Quando ainda trabalhava, um amigo, conforme já o fizera em diferentes momentos, telefonou-me convidando para um evento que tudo indicava fosse em sua residência, na zona sul da cidade. Participei aos colegas advogados e a alguns funcionários mais ligados e, ao final do expediente, rumamos para lá em caravana. Ao chegar, sua esposa, espantada, informou-nos que nada aconteceria lá, e que o marido, com certeza, estaria nos aguardando numa empresa em TAQUARA. Embora com certo atraso, para lá rumamos e fizemos uma refeição extraordinária, que nem vou descrever aqui, já tarde da noite. Foi um sufoco, mas valeu. Outra situação inusitada foi quando um primo da mulher convidou-nos, num sábado, para almoço em sua casa. Estávamos habituados a visitá-lo em BELÉM NOVO, onde também mantinha residência aprazível, em que dormíamos em alguns finais de semana, com os cachorrinhos. Para lá, então, partimos, mais de quarenta minutos de “viagem”. Quando chegamos, vimos a residência cerrada, nenhum movimento, uma surpresa. Resolvemos telefonar e o casal de primos nos aguardava com uma lauta refeição no seu apartamento em Porto Alegre. Tivemos de regressar, deixar os cachorrinhos em casa, para, só depois, quase metade da tarde, deliciarmo-nos com as iguarias preparadas especialmente para nos receber. Coisas da comunicação: afinal, onde e quando??