Como nasce um escritor?
No limite das marcas de uma lágrima. Um livro muda a vida de uma pessoa. Imagina escrever um livro. Somos transformados lendo livros. Quais são as reais realizações que o ser humano almeja em vida?
Questionei tudo. Desde 2020, já venho refletindo questões do universo, da sociedade, da luta, da ciência e do indivíduo. Sair devorando tudo que se apresentou. Alguém disse: como tu consegues suspender um contexto de pandemia? Não sei. É a dialética. Ela me persegue. Penso nela.
Sobre o processo da qualificação e defesa da dissertação do mestrado: Vitória. Uma insatisfação? Não sei de onde brota. O que aconteceu? Sabe, quando o pensamento fica acelerado. Quando isso acontece precisamos explorar de alguma forma? Adivinha? Fiquei presa àquela insegurança — entrave na escrita: não sei muito bem o português. Quem sabe de tudo?
Nesse embrulho chegou o ano de 2021. Aconteceu de tudo um pouco. Não é hora de trazer o que aconteceu. Digo mais. Através das palavras podemos explorar o conhecimento seja prévio ou racional. As emoções e os sentimentos contidos. A verdade é compreensível. Sim, claro.
Então, digo algo. Toda história conta. A experiência faz crescer. Somos o que lemos. Sou aquilo que escrevo. Aquilo que vivo. Escrevi, escrevi e escrevo. Publicar um livro é uma realização humana. Se a minha licença poética arrancou lágrimas. Posso afirmar agora sou uma escritora.