A DONA DA NOITE.

Naquela noite ela estava lá, bem nas lonjuras exibindo seu glamour, uma daquelas palmeiras de tronco fino cortava no meio aquele círculo preenchido de amarelo claro, um pouquinho acima do horizonte.
Vi um céu todo estrelado, a via lacta pelo que me parecia,  mais iluminava, der repente uma estrela cadente movimentou de um ponto para outro lugar, o capinzal das pastagens dos animais, se alvoroçaram, correu uma brisa arrepiante.

 Essa imagem noturna não destacava muito com o claro da lua e os raios distante. Com o reflexo do claro da noiva da noite, ao invés de escuro por total se tornava um pouco azulado, acho que por causa da descida do orvalho em gotinhas imperceptíveis.
 As corujas e morcegos circulavam voando, quando não estava pousada bem na parte mais alta do telhado do paiol de milho, aguardava com paciência a saída dos ratinhos de suas tocas em túneis, logo tascava um desses petiscos e levavam para a gruta dali a uns quinhentos metros onde botaram seus ovos, e criavam seus filhotinhos.
A nuvem densa e escura passou como uma cortina em frente a lua, foi como um cala boca às delicadezas desse luar, nesse momento a senhora dos reflexos solares se intimidou, perdeu o brilho por alguns quarentas minuto, em seguida voltou com todo seu apogeu, mas porém ainda existia muita fumaça, mas dessa vez não foi a nuvem, resultado da poluição essa maldição do homem, logo tudo que impeça o brilho da lua, passarám, voltará o glamour, a via láctea roubara a cena, as estrelas cadentes cairão como serpentinas abrilhantando essa festa celestial.. Antonio Herrero Portilho/09/10/21.