O FRESCOR DA CHUVA
Antes da chuva, triste milharal, as folhas ficando murchas, as espigas ainda começando o período de puberdade, os pequenos pelos ruivos todos sapecados pelo sol fervilhante. os sapos, os lagartos de pequeno porte, desapareceram nessa paisagem, que graça tem esse solo, as pequenas ervas daninhas continuam crescidas em meio as fileiras plantadas, logo serão capinadas postas a apodrecimento e servirão de adubos, confiante que as chuvas virão.
Mais a baixo na várzea, os frangos d’águas cacareja como se fosse uma grande reedificação: - Queremos chuvas, queremos chuvas, a lagoa ainda está cheia de águas límpidas mais que cristalinas, os peixes até saltam a cima da superfície, vivem em plena felicidades, só de saber que os poucos moradores desses arrabaldes não gostão de peixes de lagoas, fazem desprezos até nos maus dizem que peixes de lago não tem qualidades, estamos fora do castigo, óleo quente da frigideira.
O gira sol completou seu trajeto, direcionando enquanto a posição do sol:- quando de manhã olhava em direção do horizonte, no meio do dia olhava para o meio do céu, agora já estou descambando para as 16hs30, meu pescoço esta doendo, ouvido inchado de tanta barulheira daquelas aves trepadeiras, além de pesar em meus ombros ainda tenho que suportar a extração de minhas seivas, logo estarão agarrados nos galhos da figueira, só sossegam suas tagarelice quando cai a noite.
Antes de escurecer em que o sol passou o bastão para a lua, ouve algumas indagações:- O que está por vir nesse intervalo de hoje para amanhã? – Chuvas... chuvas mansas, logo virá a brisa refrescante, você guardião da lua já pode anotar aí em sua prancheta, essa noite vai chover. A ponta do coqueiro começou abanar, já estava noite, mas o brilho do verde das folhas começou a cintilar, certeza! A chuva está para vir. Ainda estava bem longe, mas para quem prestou atenção já pode perceber, houve um clarão no céu, foi um relâmpago, bem que o meu amigo sol disse, antes da meia noite.
O milharal se alegrou em plena noite, as espiguinhas estarão salvas, ainda é tempo de granular, na lagoa um sapão ensaiou um coaxar, não prosseguiu, respeitou o sono da passarada e frango d’água, mas pensou com sigo: - Obá! vamos ganhar mais alguns milhares de litros de água limpinha e saborosa, obrigado chuva, como estávamos precisando desse santo líquido, muitas enxurradas trarão bastante comidinha para os peixinhos.
Nesse amanhecer todas as passaradas estão desfrutando da chuva, começou ontem as 23hs00 até agora não parou.
antonio h portilho-30/9/21/***
Antes da chuva, triste milharal, as folhas ficando murchas, as espigas ainda começando o período de puberdade, os pequenos pelos ruivos todos sapecados pelo sol fervilhante. os sapos, os lagartos de pequeno porte, desapareceram nessa paisagem, que graça tem esse solo, as pequenas ervas daninhas continuam crescidas em meio as fileiras plantadas, logo serão capinadas postas a apodrecimento e servirão de adubos, confiante que as chuvas virão.
Mais a baixo na várzea, os frangos d’águas cacareja como se fosse uma grande reedificação: - Queremos chuvas, queremos chuvas, a lagoa ainda está cheia de águas límpidas mais que cristalinas, os peixes até saltam a cima da superfície, vivem em plena felicidades, só de saber que os poucos moradores desses arrabaldes não gostão de peixes de lagoas, fazem desprezos até nos maus dizem que peixes de lago não tem qualidades, estamos fora do castigo, óleo quente da frigideira.
O gira sol completou seu trajeto, direcionando enquanto a posição do sol:- quando de manhã olhava em direção do horizonte, no meio do dia olhava para o meio do céu, agora já estou descambando para as 16hs30, meu pescoço esta doendo, ouvido inchado de tanta barulheira daquelas aves trepadeiras, além de pesar em meus ombros ainda tenho que suportar a extração de minhas seivas, logo estarão agarrados nos galhos da figueira, só sossegam suas tagarelice quando cai a noite.
Antes de escurecer em que o sol passou o bastão para a lua, ouve algumas indagações:- O que está por vir nesse intervalo de hoje para amanhã? – Chuvas... chuvas mansas, logo virá a brisa refrescante, você guardião da lua já pode anotar aí em sua prancheta, essa noite vai chover. A ponta do coqueiro começou abanar, já estava noite, mas o brilho do verde das folhas começou a cintilar, certeza! A chuva está para vir. Ainda estava bem longe, mas para quem prestou atenção já pode perceber, houve um clarão no céu, foi um relâmpago, bem que o meu amigo sol disse, antes da meia noite.
O milharal se alegrou em plena noite, as espiguinhas estarão salvas, ainda é tempo de granular, na lagoa um sapão ensaiou um coaxar, não prosseguiu, respeitou o sono da passarada e frango d’água, mas pensou com sigo: - Obá! vamos ganhar mais alguns milhares de litros de água limpinha e saborosa, obrigado chuva, como estávamos precisando desse santo líquido, muitas enxurradas trarão bastante comidinha para os peixinhos.
Nesse amanhecer todas as passaradas estão desfrutando da chuva, começou ontem as 23hs00 até agora não parou.
antonio h portilho-30/9/21/***