Quando peidar era crime

Conforme a história, a civilização Egípcia é a 2ª mais antiga do mundo (atrás apenas da Suméria) e se originou no Vale do Nilo, na parte inferior ou Sul por volta de 3.100 a. C., e teve como primeiro faraó Narmer, e chegou ao fim em 30 a. C. quando o Império Romano, na batalha de Alexandria, derrotou a faraó Cleópatra VII Filopátor, e transformou o Egito numa província.

Cleópatra era famosa por sua beleza e inteligência. Foi a última governante do Reino Ptolemaico, período Helenístico que começou com o Reinado de Alexandre, o Grande (336-323 a.C). Era descendente do general grego-romano Ptolomeu I Sóter, e amigo de Alexandre. Foi amante do ditador Romano Júlio César com quem teve um filho de nome Ptolomeu XV Cesarião. Com o assassinato de Júlio Cesar, tornou-se esposa de Marco Antônio aliado de Júlio César; e ambos se suicidaram após perderam a Guerra.

Os faraós antes do período Helenístico, segundo a mitologia egípcia eram descendentes do deus Sol, e eram tratados como deuses. Os antigos egípcios eram muitos religiosos. Para eles a alma estava no coração, era imortal e continha 8 partes mais o corpo. A tumbas egípcias com a simbologia das Pirâmides eram um portal para a viagem do morto à vida eterna. Para alguns faraós havia um decreto, ou seja, quem peidasse na sua frente estaria com o demônio no corpo, seria anátema e receberia uma pena.

Na década de 90 eu morava e trabalhava na cidade de Rio Verde, Goiás, e tinha um amigo que trabalhava na Prefeitura; lembro-me que eu comprei uma moto dele. Certo dia eu lhe perguntei: Cadê aquela moça bonita que você estava namorando. Ele respondeu: Eu terminei com ela. Por qual motivo, amigo? Ah, ela peidava muito na minha frente!

Goiânia, 09-09-2021

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 10/09/2021
Reeditado em 10/09/2021
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