Amanhã não, hoje!
Um amontoado de pequenas coisas juntas é o que forma o grande monstro, não o contrário. É difícil enxergar esse tipo de armadilha de tão traiçoeira, simples e óbvia que ela é, mas acredito que é assim mesmo que a banda toque. A grande questão é: como mudar de melodia, de ritmo?
Tendemos a sempre achar que as coisas só vão melhorar, tomar novos rumos, quando finalmente conseguirmos matar o gigante, nosso foco é ele. O que não percebemos, talvez por conta de certa sutileza, é que o gigante se formou a partir de pequenas partes, e que, muitas das vezes, se ele for atacado a partir delas, cedo ou tarde ele cairá por terra.
A técnica parece besta, simplista demais, mas garanto que funciona que é uma beleza. Auto piedade é que não dá certo mesmo. Como diz o Pedro Calabrez naquele vídeo, "Por que é tão difícil mudar?", é preciso evitar os gatilhos: evitar o sofá que te leva a pizza, que te leva ao sedentarismo, que te leva...