CRÔNICA DO RIR DE JAIR
CRÔNICA DO RIR DE JAIR
CRÔNICA DO RIR DE JAIR
O povo já não acorda cedo. E isso talvez seja para não comer, pois a dispensa já não tem comida, e hoje nem os ratos podem consumir.
Essa é a comédia dos dias de agora, e chega a hora de nos assumir, deixando de lado quem nos faz sumir.
Assim, é são os tempos de revoluções, depondo os algozes Senhores de Engenho de hoje, que vêm travestidos de políticos honestos, mas em verdade são só tão doentes. Doentes da alma, do nexo e razão, doentes de febre por ouro e dinheiro, querendo ser donos de toda nação, mas sem reparar que não fream os janeiros.
É muito engraçado lembrarmos de Cæsar, pensando que os Julius descendem de Vênus, pois logo entendemos que todos, mais tarde, tentaram ser ele usando em seus nomes os títulos reais, de um Cônsul além do tempo, porque transgrediu os ditames da época e o Rubicão foi deixado pra trás.
De lá para cá chegamos aos césares, aos czares russos e ao Kaiser alemão. Vivemos por séculos o calendário juliano e a cesariana salvou muitos filhos e mães.
E agora, senhores e senhoras, depois de Julius Cæsar nos dar pão e circo, como será tolerar não ter "pão" e sermos apenas os "palhaços" do circo, em que a platéia e os domadores são eles, os políticos e os abastados bilionários, a tratar-nos como sempre, escravos que ainda somos, pois nunca deixamos de ser.
E a última piada do dia é termos tantos escravos, entre nós e com a sensibilidade gangrênica, sem perceberem as dores das chicotadas e dos cravos rompendo os pulsos.
Somente quem não navegou é que não viu o navio negreiro que nos assombra e sempre tortura.
Mas não deixo de ressaltar a penúltima piada de todos os nossos recentes dias, que me faz rir de Jair. Somente não é de Jair Rodrigues ou de cada comum Jair desse mundo, mas daquele que nunca deveria que participado da vida pública deste país tupiniquim, já que conflita os nossos alicerces, ao mesmo tempo em que se traveste deles, num fingimento sem fim.
Seria mais fácil, se em 1888 os nossos parlamentares monárquicos tivessem altorgado o direito de estudo e propriedade aos pseudo libertos dessa ainda persistente escravidão, pois com mais estudo e um arcabouço filosófico, sociológico e antropológico, quiçá saberíamos escolher melhor os nossos líderes, sejam na política ou nos nichos sociais que interagem verticalmente ou de modo horizontal e transversal em cada escopo do conhecimento humano.
Conhecer para questionar ou ver para crer são mais do que opinar com base apenas em outras opiniões oportunistas, ou sob outras óticas e ideologias que nos chegam.
Por isso, nesse picadeiro chamado Brasil, eu não posso omitir o meu riso de escárnio para com um certo Jair e seus apêndices, como a pedra de "onix", a "Dama", "Vem Trauma", "Gades", "Sallá, "C.Amargo Negro", "Noites Frias", "Regininha - quase Poltergeist", "Krizis", "Zambia de Elli" ou que "Morou", "Deu um nó" ou "Araras". Mas ainda há uns que se maquiam de palhaços, como Véi ou Jefferson.
Não tá fácil!!! Mas vamos rindo, pra não chorar!