SEM SOL, SEM DORES E SEM VIDA.
Estrada que não passas mais, onde estão aqueles pezinhos que naquela hora certa faziam pisarem demostrando ser existente.
Por um curto tempo marcado ali nessa areia, mas o vento que veio do Leste, zuniu, apagou aquelas marcas que confirmava sinais de vida por ali.
 Assistir a esse final agonizante de vorás chagas doloridas, quantas horas desvalidas de desespero sombrio, relutavas como um animal selvagens.
Queria safar-se daquelas amarras que puxava para o eterno, lutava para ficar aqui nessa escolinha azul de formato esférico; bailarina desse cosmo.   
Agora nem sopro de vida, sem brilhos nos olhos, corpo inerte sem pestanejar, para onde foram essas marcas ninguém sabe.
A brisa do senhor do universo soprou suavemente naquela hora, extinguiu tudo dando a entender que esses pertences de nada valem, foram ficando jogados nessa estrada infindável.
O tempo se encarregará de consumir por completo, mas as lembranças ficaram marcadas para sempre nesse dia fatal, os fardos pesados que sempre lhe pesou aos ombros, em resumo descreveram uma singela plaquinha; Aqui jaz.