Bye-bye Brasil! (Crônica e poesia...)

Poesia bucólica:

Dizia o matuto boiadeiro:

"cambões e juntas apertadas e bem lubrificadas,

ou seja, carro carregado até o talo,

canta na subida,

Poetisa na estrada,

Delira em toda a viagem,

Sem perder o embalo".

Fato, que ao pé da letra,

Eu replico:

E o boiadeiro sem perder o humor,

Apanhando frutas cítricas,

De toda cor e sabor,

Degusta-as,

Contemplando belas paisagens".

Fragmento de 1 tempo:

O planejamento, a estrutura organizacional, o poder aquisitivo, a educação, a família, o sistema político e a sociedade como plateia e atora, revelam-se em uma peça teatral pandêmicia.

Copa do mundo, Olimpíadas, samba, cervejada, churrascada, praia, despoluição e transposição de rios, jogos olímpicos, construção de hidrelétricas, é puro bla-bla-bla de senhores de Auê.

Desculpe-me, de citar a ciência.

O viés é que, revirando os olhos no leito de hospital, sabemos se a vidente, os pais, os políticos e o Estado foram competentes no passado; ou charlatães passando, por amigos bem intencionados e justos.

Poesia:

A poesia alentadora da vida,

só pode ser escrita,

no caos desesperador.

Fragmento:

E os depromados chamam os matutos de analfabetos, incautos e por ser incultos, péssimos criadores de metáforas.

Crônica e poesia; sem heresia

Aos dotoros de ciênça humana, sugiro ouvir Tião Carreiro e Pardinho, os reis do pagade de viola. Se não se dispõem a tanto trabalho, leiam o verso "toda pedra do caminho,

Você deve retirar;

Numa flor que têm espinhos,

Você pode se arranhar...

é preciso saber viver", escrita por Roberto Carlos?

A seriedade não permite arreganhar os dentes em selfies,

E gravatas fazendo gambiarras.

Opa, então,

Mentiroso e enganador

Eu não,

Também Erasmo Carlos,

O impossível tremendão,

Deu sua contribuição.

Bye-bye Brasil é filme passado do tempo. Porém, no momento está em cartaz,

500 mil deram adeus,

Rolaram camas e macas abaixo,

Nos cabelos,

Alguns tinham cachos,

Mas se foram carecas,

Ou cabeludos,

Se ficam,

Tanto faz!

Orgulho ufanista:

Lifes live matter;

Detesto, odeio inglesismos.

Já inventaram mais um: stalking - perseguição.

Sai fora galhofeiro,

Falso brasileiro,

De costume americanizado;

Sou da tropa do bem,

Em guerra contra o mal.

Em terras tupiniquins,

Cidadão brasileiro,

Espião de fala arrastada,

Escrita fina,

Coisa e tal!

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 20/06/2021
Reeditado em 20/06/2021
Código do texto: T7282790
Classificação de conteúdo: seguro