Percepção...
Nesses últimos dois anos tenho tido mais necessidade de ler a Bíblia, que qualquer outro livro. E como o acesso a Bíblia on-line é fácil e prático, acabo lendo coisas que vão reforçando a minha fé.
Outro dia comecei a ler o Atos dos Apóstolos. Me surpreendi, pois não lembro de ter ouvido na igreja o que li, porque é realmente surpreendente.
Os primeiros cristãos, junto aos apóstolos, os que formaram as primeiras igrejas de Cristo, tinham um ensinamento básico, que era compartilhar o que tinham com todos os irmãos, porque naquela época a desigualdade social era tremenda, e muitos morriam de fome e de doenças.
Compartilhar as riquezas era o mote principal; compartilhar conhecimento sobre a Lei e os profetas. As igrejas eram abrigo de almas em sofrimento, pessoas marginalizadas pela sociedade dos ricos egoístas e cruéis, escravagistas.
Quando lemos a bíblia toda, entendemos um pouco mais da saga humana, principalmente daqueles que foram separados para viver as Leis apresentadas por Deus à Moisés, como o - Não matarás! - Não roubaras! - Não será idolatra de nada sobre a terra, mas na necessidade que tens em adorar, adorareis a Deus, que está acima de tudo e de todos.
As pessoas precisam se apegar em alguma coisa, sentem necessidade de pertencer, de serem apreciadas, queridas, amadas. Mas o entendimento sobre como chegar a isso passa longe, muitas vezes, do que realmente venha a produzir essa satisfação às nossas necessidades existenciais.
As massas humanas costumam ter ídolos, como por exemplo os jovens que adoram cantores. Fazem das 'tripas coração', para estarem ondem esses 'super star' estiverem se apresentando com suas canções que conseguem mexer com as emoções daqueles que os 'adoram'...
Normalmente esses ídolos demonstram muita prosperidade, posam alegrias e realizações, com fotos em suas mansões e carrões luxuosos. Fotografias em família, viagens paradisíacas. E isso 'enche os olhos' os simples e pequenos mortais, que estão sedentos em busca da realização à felicidade plena.
Mas nós, mais esclarecidos, que observamos o que acontece no mundo, que assistimos a noticiários, lemos livros importantes, que buscamos entender o que acontece à nossa volta, sabemos que as idolatrias humanas não trazem felicidade verdadeira e as riquezas materiais não trazem satisfação e felicidade como os seus adoradores pensavam que teriam.
Riqueza e fama acompanharam pessoas como Michael Jackson, mas qual foi o fim desse homem aparentemente tão poderoso? Dor e sofrimento. Solidão...
Onde quero chegar com esse discurso?
Por algum motivo, estou com dificuldade de explanar o que me vai no pensamento e no sentimento.
Na verdade o que estou querendo dizer é que o melhor na vida é ter como ajudar as pessoas. É ter disposição para contribuir com aqueles que estão à nossa volta. Com algum serviço, com um prato de alimento, com roupas que já não precisamos mais. Com tudo o que nos sobeja.
Há mais de vinte anos atrás, quando minha mentalidade estava ainda bastante acobertada pelas intempéries da minha vida, pois estava recém divorciada, então estava em sofrimento bastante acentuado, que me tirava do eixo. visitando uma irmã da minha igreja, que tinha quatro filhos pequenos, fui muito bem recebida, com carinho e atenção. Saindo dali, durante três meses um desejo recorrente ia e vinha, para eu ajudar financeiramente aquela mãe. Eu não sabia da vida financeira dela. Ela e as crianças eram bonitos, iam bem arrumados à igreja, limpos, cheirosos, bem vestidos, como é comum a irmandade assim se portar.
Depois de três meses, não podendo mais conter, levei à irmã, dentro de um envelope, uma certa quantia razoavelmente importante, à época. E pedi a ela que não contasse a ninguém. Alguns meses depois ela, comovida, em frente a igreja, me disse que aquele dinheiro a ajudou a fazer uma compra com a metade e com a outra, incrementou seu negócio de decoração de festas. Eu fiquei parada, surpresa. Pois depois que lhe passei a doação, não mais a visitei, apenas a encontrava na igreja. Não eramos amigas, ainda. Mas nos anos que se seguiram a nossa relação se estreitou e nos tornamos amigas, que somos até hoje. Atualmente ela e os filhos estão bem, inclusive financeiramente. E ajudam todas as pessoas com dificuldade financeira que chegam ao seu convívio.
Eu fiz tão pouco. Um valor pequeno para mim, mas para ela surtiu um efeito abençoador. Glórias a Deus!
Aí eu vejo pessoas ricas, cheias de bens materiais, jóias, dinheiro, que nem usam, mas que acumulam, porque estão apegados, como se fossem o grande motivo de suas conquistas, então repartir com as pessoas mais necessitadas, nem pensar.
Então, quando vejo passagens bíblicas que nos contam o que Jesus Cristo dizia sobre os ricos, as parábolas que ele contava sobre, por exemplo, o rico e Lázaro, nos dão conta que o Reino dos Céus não é ajuntar bens materiais sovinamente, mesquinhamente, mas, pelo contrário, compartilhar do que conquistamos, para ajudar nossos semelhantes em apuros.
Eu sei que dar esmolas não resolverá a vida daquela pessoa, mas percebi que é o mínimo que posso fazer para ajudar aquela vida desafortunada e em estado de miserabilidade.
Eu vivo numa casa grande, praticamente sozinha. O que tenho é fruto do meu trabalho e dedicação. Tenho sido muito abençoada por Deus. Mas sinto necessidade de fazer mais. Ajudar mais.
É... Hoje acordei assim. As vezes falam que sou até boba, por ser generosa. Mas quando me questionam, falo que já estou a 'repartir a herança em vida'... Ai a pessoa me olha e diz: -Ah!... (kkkk)
Hoje acordei assim, com vontade de ajudar mais, ser menos apegada aos bens materiais, porque posso. Nosso legado de bem fazer segue conosco, somos mais felizes no final da vida, temos mais paz e alegria. Porque ajudar ao próximo necessitado é muito satisfatório. Mas até nisso é necessário ter sabedoria. Perceber a hora certa de ajudar é fundamental para que o resultado seja frutuoso. Ajudo sempre, mas mesmo assim sei que posso ajudar mais.
Daí vejo pessoas acumulando bens materiais, comprando grandiosas mansões, que não ocuparão nem um por cento. Carrões luxuosos que nem tem como usar no Brasil. Dinheiro acumulado em contas no exterior. E o pior: dinheiro roubado do povo, do contribuinte, muitas vezes. E isso é mais que vergonhoso. É ultrajante.
Se o Brasil não é hoje a potência mundial para contribuir para que nosso mundo seja melhor, é porque ainda os homens não aprenderam que quanto mais se ajudam, mais se realizam e são felizes.
Pois, por mais que se esbaldem em suas festas regadas a bebida alcoólica, drogas, sexo, não encontram verdadeira felicidade e realização. A conta dos descalabros carnais vem... E é dessa conta que estamos vivendo atualmente, com um vírus a matar gente 'a dar com pal'...
Quem sabe os humanos saiam mais amorosos e justos, depois de passarem pelo vale das lágrimas.... Depois de sofrerem em conjunto, a dor de todos nós...
Nesses últimos dois anos tenho tido mais necessidade de ler a Bíblia, que qualquer outro livro. E como o acesso a Bíblia on-line é fácil e prático, acabo lendo coisas que vão reforçando a minha fé.
Outro dia comecei a ler o Atos dos Apóstolos. Me surpreendi, pois não lembro de ter ouvido na igreja o que li, porque é realmente surpreendente.
Os primeiros cristãos, junto aos apóstolos, os que formaram as primeiras igrejas de Cristo, tinham um ensinamento básico, que era compartilhar o que tinham com todos os irmãos, porque naquela época a desigualdade social era tremenda, e muitos morriam de fome e de doenças.
Compartilhar as riquezas era o mote principal; compartilhar conhecimento sobre a Lei e os profetas. As igrejas eram abrigo de almas em sofrimento, pessoas marginalizadas pela sociedade dos ricos egoístas e cruéis, escravagistas.
Quando lemos a bíblia toda, entendemos um pouco mais da saga humana, principalmente daqueles que foram separados para viver as Leis apresentadas por Deus à Moisés, como o - Não matarás! - Não roubaras! - Não será idolatra de nada sobre a terra, mas na necessidade que tens em adorar, adorareis a Deus, que está acima de tudo e de todos.
As pessoas precisam se apegar em alguma coisa, sentem necessidade de pertencer, de serem apreciadas, queridas, amadas. Mas o entendimento sobre como chegar a isso passa longe, muitas vezes, do que realmente venha a produzir essa satisfação às nossas necessidades existenciais.
As massas humanas costumam ter ídolos, como por exemplo os jovens que adoram cantores. Fazem das 'tripas coração', para estarem ondem esses 'super star' estiverem se apresentando com suas canções que conseguem mexer com as emoções daqueles que os 'adoram'...
Normalmente esses ídolos demonstram muita prosperidade, posam alegrias e realizações, com fotos em suas mansões e carrões luxuosos. Fotografias em família, viagens paradisíacas. E isso 'enche os olhos' os simples e pequenos mortais, que estão sedentos em busca da realização à felicidade plena.
Mas nós, mais esclarecidos, que observamos o que acontece no mundo, que assistimos a noticiários, lemos livros importantes, que buscamos entender o que acontece à nossa volta, sabemos que as idolatrias humanas não trazem felicidade verdadeira e as riquezas materiais não trazem satisfação e felicidade como os seus adoradores pensavam que teriam.
Riqueza e fama acompanharam pessoas como Michael Jackson, mas qual foi o fim desse homem aparentemente tão poderoso? Dor e sofrimento. Solidão...
Onde quero chegar com esse discurso?
Por algum motivo, estou com dificuldade de explanar o que me vai no pensamento e no sentimento.
Na verdade o que estou querendo dizer é que o melhor na vida é ter como ajudar as pessoas. É ter disposição para contribuir com aqueles que estão à nossa volta. Com algum serviço, com um prato de alimento, com roupas que já não precisamos mais. Com tudo o que nos sobeja.
Há mais de vinte anos atrás, quando minha mentalidade estava ainda bastante acobertada pelas intempéries da minha vida, pois estava recém divorciada, então estava em sofrimento bastante acentuado, que me tirava do eixo. visitando uma irmã da minha igreja, que tinha quatro filhos pequenos, fui muito bem recebida, com carinho e atenção. Saindo dali, durante três meses um desejo recorrente ia e vinha, para eu ajudar financeiramente aquela mãe. Eu não sabia da vida financeira dela. Ela e as crianças eram bonitos, iam bem arrumados à igreja, limpos, cheirosos, bem vestidos, como é comum a irmandade assim se portar.
Depois de três meses, não podendo mais conter, levei à irmã, dentro de um envelope, uma certa quantia razoavelmente importante, à época. E pedi a ela que não contasse a ninguém. Alguns meses depois ela, comovida, em frente a igreja, me disse que aquele dinheiro a ajudou a fazer uma compra com a metade e com a outra, incrementou seu negócio de decoração de festas. Eu fiquei parada, surpresa. Pois depois que lhe passei a doação, não mais a visitei, apenas a encontrava na igreja. Não eramos amigas, ainda. Mas nos anos que se seguiram a nossa relação se estreitou e nos tornamos amigas, que somos até hoje. Atualmente ela e os filhos estão bem, inclusive financeiramente. E ajudam todas as pessoas com dificuldade financeira que chegam ao seu convívio.
Eu fiz tão pouco. Um valor pequeno para mim, mas para ela surtiu um efeito abençoador. Glórias a Deus!
Aí eu vejo pessoas ricas, cheias de bens materiais, jóias, dinheiro, que nem usam, mas que acumulam, porque estão apegados, como se fossem o grande motivo de suas conquistas, então repartir com as pessoas mais necessitadas, nem pensar.
Então, quando vejo passagens bíblicas que nos contam o que Jesus Cristo dizia sobre os ricos, as parábolas que ele contava sobre, por exemplo, o rico e Lázaro, nos dão conta que o Reino dos Céus não é ajuntar bens materiais sovinamente, mesquinhamente, mas, pelo contrário, compartilhar do que conquistamos, para ajudar nossos semelhantes em apuros.
Eu sei que dar esmolas não resolverá a vida daquela pessoa, mas percebi que é o mínimo que posso fazer para ajudar aquela vida desafortunada e em estado de miserabilidade.
Eu vivo numa casa grande, praticamente sozinha. O que tenho é fruto do meu trabalho e dedicação. Tenho sido muito abençoada por Deus. Mas sinto necessidade de fazer mais. Ajudar mais.
É... Hoje acordei assim. As vezes falam que sou até boba, por ser generosa. Mas quando me questionam, falo que já estou a 'repartir a herança em vida'... Ai a pessoa me olha e diz: -Ah!... (kkkk)
Hoje acordei assim, com vontade de ajudar mais, ser menos apegada aos bens materiais, porque posso. Nosso legado de bem fazer segue conosco, somos mais felizes no final da vida, temos mais paz e alegria. Porque ajudar ao próximo necessitado é muito satisfatório. Mas até nisso é necessário ter sabedoria. Perceber a hora certa de ajudar é fundamental para que o resultado seja frutuoso. Ajudo sempre, mas mesmo assim sei que posso ajudar mais.
Daí vejo pessoas acumulando bens materiais, comprando grandiosas mansões, que não ocuparão nem um por cento. Carrões luxuosos que nem tem como usar no Brasil. Dinheiro acumulado em contas no exterior. E o pior: dinheiro roubado do povo, do contribuinte, muitas vezes. E isso é mais que vergonhoso. É ultrajante.
Se o Brasil não é hoje a potência mundial para contribuir para que nosso mundo seja melhor, é porque ainda os homens não aprenderam que quanto mais se ajudam, mais se realizam e são felizes.
Pois, por mais que se esbaldem em suas festas regadas a bebida alcoólica, drogas, sexo, não encontram verdadeira felicidade e realização. A conta dos descalabros carnais vem... E é dessa conta que estamos vivendo atualmente, com um vírus a matar gente 'a dar com pal'...
Quem sabe os humanos saiam mais amorosos e justos, depois de passarem pelo vale das lágrimas.... Depois de sofrerem em conjunto, a dor de todos nós...