DE PANDEMIA E VACINAS – CURIOSO

Se o que existia efetivamente de vacinas não era suficiente para cobrir nem 2% da população brasileira (há notícia que município com 300 mil habitante recebeu seis doses) e se não existia nenhuma garantia de que haveria insumos para atender à demanda, por que não se aguardou a aquisição de uma quantidade razoável antes de fazer estardalhaço, criando expectativa exagerada, com direito até de passinhos de politiqueiro oportunista, pra sair na foto da “primeira” mulher vacinada? Ou então, não seria mais razoável vacinar com o que se dispunha efetivamente e até onde desse, apenas o grupo da saúde e os internados em estado grave da doença, com divulgação exclusivamente informativa, sem espetáculos circenses e preparar a população para aguardar a vez de cada um dentro das possibilidades reais e pela ordem? E ainda querem que todos acreditem que por trás dessa pandemia não tem profundos interesses que nada têm a ver com a tal “ciêêência” apossada pela mídia oportunista e a falsa preocupação de “salvar vidas”? Saliento, a quem minhas palavras possam alcançar, que jamais fui ou serei contra vacinas, pois que tomei todas até então disponibilizadas para minha geração. Meus filhos e netos, todos, têm seus cartões de vacinas rigorosamente em dia, pelo que afirmo: nada tenho contra Vacinas generalizadamente, mas me recuso a compor um rebanho às vezes trôpego, ás vezes ouriçado, mas quase sempre incauto e guarnecido com espessos antolhos. Opino!

A.B.