FARISAÍSMO
Neste último dia do ano da graça de nosso Senhor Jesus Cristo de 2020 meu assunto não poderia ser outro senão a pandemia, que muitos dizem ser “plandemia”.
E como me referi ao Cristo, não poderia me fugir à mente a palavra FARISAISMO que me impulsiona ao seguinte questionamento: Ao STF foi dada a missão de, depois de profunda análise literária e hermenêutica onde por seis votos a cinco, os mui dignos ministros chegaram à conclusão de que a palavra VEDADA posta no art. 57 da Constituição Federal, não quer dizer PERMITIDA.
Esclarecido magistralmente esse imbróglio me vem à mente, não sei porque, a palavra GRIPEZINHA proferida pelo Presidente Bolsonaro no início da PLANDEMIA que também mereceria, uma profunda interpretação sobre se o mesmo afirmou ou não que a COVID-19 era ou não uma “gripezinha”. Meu questionamento faz sentido, pois ao que me parece, a extrema imprensa pretende a todo custo, diante de tal afirmação, acusar o Presidente do crime de “GENOCÍDIO” pelas quase duzentas mil mortes no país, com base na palavra gripezinha por ele proferida. Ora, como o STF resolveu de forma brilhante o impasse sobre se a palavra VEDADA é sinônimo ou antônimo de PERMITIDA, como acima dito, essa magnânima Corte certamente será chamada a se aprofundar numa análise semântica, antes de mandar o infeliz presidente para o calabouço. E pensando assim, busquei no “disco rígido” da memória mundial - a internet – a integra do “blasfêmico discurso” do acusado, vejam:
"No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico, daquela conhecida televisão".
No episódio pescado na internet, lembrou a extrema imprensa:
“Ele (JMB*) se referia a uma fala do médico Dráuzio Varella, que apoiadores do presidente resgataram de um vídeo de janeiro deste ano. Mais tarde, o médico gravou novo depoimento em que reconhecia que havia subestimado o novo coronavírus”. * acréscimo.
Faço isto, cá no meu cantinho virtual, já tentando, quem sabe, me antecipar como um espectador opiniático, quase anônimo, de um possível cenário onde o impoluto STF venha a elucidar mais um enigma da mais alta indagação e interpretação jurídico-literária. Não me queiram mal, sou apenas um reles escriba autônomo, que a internet ainda permite ser!