CRÔNICA DA PANDEMIA
Em mil novecentos e cinquenta e sete eu tinha apenas doze anos de idade. Já tinha algum conhecimento das coisas, mas só ao completar treze anos (novembro de mil novecentos e cinquenta e oito) quando comecei trabalhar no cartório foi que eu pude entender e aprender muito sobre a profissão, os cartórios e os nuances da própria vida enquanto ser humano.
Dos quatro de idade até os dez anos de idade eu vivia alheio às datas, comemorações de natal, ano novo, homenagens, etc. Onde eu morava na periferia (Praia Grande - São Sebastião - SP) amanhecia e terminava o dia tudo igual. Eu era indiferente aos sábados, domingos e feriados.
Aos oito anos, quando entrei na escola então comecei a ver coisas diferentes. Lembro-me que na hora do recreio os meninos sempre estavam jogando “bafo” com figurinhas de clubes de futebol. Logo me interessei pela bonita camisa branca do Santos Futebol Clube e então certo dia, pedi aos meninos para entrar na brincadeira e eles me deram exatamente as figurinhas que eu gostei. Pronto, ali nascia um santista apaixonado. Nesta minha crônica faço questão de deixar registrado esse detalhe e essa minha paixão pelo SFC.
Quando eu tinha catorze anos de idade um amigo da minha família, com autorização dos meus pais, me levou à Vila Belmiro para assistir um jogo do Santos, Pelé e Companhia. Dali em diante a minha paixão pelo Santos apenas e simplesmente quadriplicou.
Nesses sessenta e cinco anos que passaram aqui estamos sobrevivendo a tantos avalanches temporais e naturais, vírus mortais como a Corona Vírus, Dengue, Chicungunha, febre asiática, AIDS, etc. etc. Eu particularmente completei setenta e cinco anos e por enquanto estou imune e ileso a essas desgraças todas. Claro, por obra e graças de Deus, em quem tenho fé inabalável.
Enfim, em meio à pandemia mundial que já ceifou milhões de vidas brasileiras e estrangeiras, finalmente e lentamente o ano vai terminando. As nossas perspectivas para dois mil e vinte e um não são das melhores, vez que os nossos políticos estão disputando direitos de fabricação, venda e distribuição das vacinas que ainda nem sabemos se vão ou não conter esse inimigo oculto em forma de vírus (Covide 19).
Aquela canção “Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender...” a meu ver ficou prejudicada. Nós estamos a comprar saúde que já está escassa. Ultimamente, por conta dos isolamentos sociais e falta de emprego não temos nem pouco o que dirá muito dinheiro.
Esta minha crônica não é para desencorajar ninguém. E sim, lembrar a todos que temos a obrigação de nos mantermos calmos, atentos e trabalhando o máximo que pudermos para virar o jogo, pois nenhum vírus há de nos destruir. A pandemia vai passar com toda certeza.
Dos quatro de idade até os dez anos de idade eu vivia alheio às datas, comemorações de natal, ano novo, homenagens, etc. Onde eu morava na periferia (Praia Grande - São Sebastião - SP) amanhecia e terminava o dia tudo igual. Eu era indiferente aos sábados, domingos e feriados.
Aos oito anos, quando entrei na escola então comecei a ver coisas diferentes. Lembro-me que na hora do recreio os meninos sempre estavam jogando “bafo” com figurinhas de clubes de futebol. Logo me interessei pela bonita camisa branca do Santos Futebol Clube e então certo dia, pedi aos meninos para entrar na brincadeira e eles me deram exatamente as figurinhas que eu gostei. Pronto, ali nascia um santista apaixonado. Nesta minha crônica faço questão de deixar registrado esse detalhe e essa minha paixão pelo SFC.
Quando eu tinha catorze anos de idade um amigo da minha família, com autorização dos meus pais, me levou à Vila Belmiro para assistir um jogo do Santos, Pelé e Companhia. Dali em diante a minha paixão pelo Santos apenas e simplesmente quadriplicou.
Nesses sessenta e cinco anos que passaram aqui estamos sobrevivendo a tantos avalanches temporais e naturais, vírus mortais como a Corona Vírus, Dengue, Chicungunha, febre asiática, AIDS, etc. etc. Eu particularmente completei setenta e cinco anos e por enquanto estou imune e ileso a essas desgraças todas. Claro, por obra e graças de Deus, em quem tenho fé inabalável.
Enfim, em meio à pandemia mundial que já ceifou milhões de vidas brasileiras e estrangeiras, finalmente e lentamente o ano vai terminando. As nossas perspectivas para dois mil e vinte e um não são das melhores, vez que os nossos políticos estão disputando direitos de fabricação, venda e distribuição das vacinas que ainda nem sabemos se vão ou não conter esse inimigo oculto em forma de vírus (Covide 19).
Aquela canção “Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender...” a meu ver ficou prejudicada. Nós estamos a comprar saúde que já está escassa. Ultimamente, por conta dos isolamentos sociais e falta de emprego não temos nem pouco o que dirá muito dinheiro.
Esta minha crônica não é para desencorajar ninguém. E sim, lembrar a todos que temos a obrigação de nos mantermos calmos, atentos e trabalhando o máximo que pudermos para virar o jogo, pois nenhum vírus há de nos destruir. A pandemia vai passar com toda certeza.