O DEUS E O REI

Com a morte do magistral Maradona, tenho visto e ouvido internautas e parte da imprensa (mormente a globalista) enaltecerem o fabuloso craque intitulado por seus Hermanos como “DEUS”. Paralelamente além de tecerem justos elogios à arte do falecido, estabelecem uma comparação do argentino com o mineiro e NEGRO PELÉ (não é essa a moda agora de focarem na cor da pele?). Daí muitos tentam diminuir os feitos daquele que o mundo chamou e chama de REI do futebol. Pior é ver alguns críticos tupiniquins, até querendo partir para “denegrir o negro Pelé”, intrometendo-se em faceta pessoal e de foro íntimo dele. A esses, sugeriria que se limitassem apenas à comparação futebolística, pois partindo para o viés pessoal, tal comparação nesse momento de luto e tristeza pelo passamento do astro Maradona, poderia ser inadequado e ofensivo. Eu que acompanhei como espectador a carreira dos dois astros desde o início, ouso sugerir que os projetos de detratores do rei, se querem mesmo comparar o que os dois astros rolaram dentro das quatro linhas, queiram inicialmente confrontar o currículo daquele que chamam de rei com o de qualquer outro atleta do mundo em qualquer época. Em fazendo isto, certamente irão deparar com alguns pontos que este mero espectador da história ousa adiantar: Pelé é o único jogador do planeta três vezes campeão da Copa do Mundo, com participação brilhante, artística e decisiva aos dezoito anos de idade, na Copa de 1958 na Suécia; Pelé teve participação efêmera (mas participou) na copa de 1962 no Chile, pois se contundiu na sua primeira partida e não pôde jogar a partir daí, sendo substituído por Amarildo – o possesso; Pelé teve participação brilhante, intensa e magistral na conquista memorável do Tricampeonato no México em 1970, título até então inédito na história das copas; Pelé foi Bi Campeão Mundial Interclubes pelo Santos, único clube brasileiro em que jogou até se transferir, no ocaso de sua carreira, para os USA, e praticamente introduzir o futebol na terra do TIO SAM; Pelé marcou 1.281 (UM MIL DUZENTOS E OITENTA E UM GOLS) durante toda sua carreira e aqui vale lembrar: o único jogador que poderia atingir essa marca seria o magistral Messe, também argentino, mas que não atingiu a divindade nem a realeza. Porém, este já está com 33 anos de idade e teria que assinalar ainda mais 756 gols (terá tempo?). Portanto, Vocês que não viram a epopeia do mineiro e negro Pelé, aplaudam o grande Dom Diego Maradona que tristemente partiu mas, pesquisem, comparem e se curvem diante de sua Majestade... o Rei Pelé - primeiro e único!

ARAKEN BRASILEIRO
Enviado por ARAKEN BRASILEIRO em 27/11/2020
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