O grande movimento
Os que temos a certeza das vidas sucessivas sabemos que os Espíritos realizam sobre a Terra, quando encarnados, suas missões.
Os que temos bom senso, raciocínio claro, de igual maneira assim pensamos. Nada nos é dado de forma mágica.
Podemos receber intuições dos amigos espirituais, mas realizar o trabalho compete aos que nos encontramos no planeta.
Dessa forma, quando uma invenção, uma nova técnica, algo que beneficie a Humanidade precisa ser apresentado ao mundo, um Espírito renasce entre nós e a isso se dedica.
Como homem, como dizia Thomas Edison, com sua transpiração, seu suor, acrescenta sua gema preciosa na coroa da sabedoria humana.
Periodicamente, observamos que alguns grandes vultos do passado retornam, nem sempre para atuar no mesmo campo que ilustraram anteriormente.
Desde alguns anos, temos visto proliferarem os pequenos gênios. Crianças que se sobressaem nas ciências, avançam na astronomia, estarrecem com sua profunda filosofia.
Também e em expressivo número temos observado a precocidade no campo da música. Crianças que conduzem orquestras sinfônicas, que executam peças clássicas, em tenra idade.
Dominam os instrumentos e parecem ter a pauta da música erudita em sua mente.
Um exemplo é a britânica Alma Elizabeth Deuscher. Aos dois anos, iniciou seus estudos na música. Ela é pianista, violinista e cantora.
Nascida em 2005, aos seis anos, compôs uma Sonata para piano e aos nove, um Concerto para violino, com mais de trinta e cinco minutos de execução.
Aos doze anos, compôs um Concerto para piano, que foi apresentado pela primeira vez no Festival de Verão da Caríntia, em 2017, pela Orquestra de Câmara de Viena.
Como um grande compositor, ela descreve a sua criação, em detalhes, dizendo o significado de cada movimento da peça: o conflito entre a escuridão e a luz; o movimento de tristeza até o final, em que parece haver uma discussão entre o solista e a orquestra.
Mas, no encerramento, ambos fazem as pazes e continuam a brincar felizes juntos.
Ela apareceu na imprensa pelo fenômeno das redes sociais. Um amigo criou um canal no YouTube para compartilhar com a família as composições da menina. Os vídeos viralizaram e os repórteres surgiram.
Sua performance no palco demonstra leveza, e expressividade em alta concentração.
Parece estar se divertindo, com o domínio que tem sobre si e sobre a plateia.
Falando da ópera Cinderella, iniciada aos nove e finalizada aos doze anos, Alma se preocupa em apresentar a inteligência da personagem principal.
Em sua versão, Cinderela é uma compositora que perde seus sapatos. Dessa forma, Alma recria o conto de fadas à sua maneira.
Uma Cinderela não somente bonita, mas com sua própria mente e seu próprio espírito.
Ouvindo-a e a sua história de vida, nos perguntamos: Será Mozart retornando?
Que importa?
Mozart, Beethoven, Listz, Chopin. Ou talvez outro músico que no passado não galgou os degraus da fama.
O importante é sabermos que, graças a criaturas assim, o mundo está ficando melhor, embora as tragédias, as dores e problemas tão presentes.
O mundo está se enchendo de harmonia. E nossos corações agradecem.
Redação do Momento Espírita, com base em dados extraídos
de reportagens, a respeito de Alma Elizabeth Deuscher.
Em 12.11.2020.