Sextou, sabadou, domingou, e feriadou com muitas lembranças
Antes de mais nada, quero explicar que este texto percorre de certo modo todos estes dias mencionados coloquialmente no título.
As lembranças começaram na sexta-feira à noite, onde foi BRABO para eu assistir (sei que alguns dos leitores, algumas das leitoras devem estar dizendo: “a grafia correta da palavra é bravo”). Sim, eu sei; porém desta forma eu estou fazendo alusão ao jogo. Jogo este que foi válido pela fase de Eliminatórias Continentais da Copa do Mundo de Futebol (que no meu humilde entendimento já é Copa do Mundo).
Os dois países envolvidos no jogo fizeram lembrar de alguém que há muito não vejo e que não sei se voltarei a ver.
Ontem, minha mãe postou uma série de fotos minhas, que vieram “direto do túnel do tempo”, por conta do “Dia das Crianças” (Por que as mães adoram fazer isto?). Uma delas assim que eu vi mexeu comigo.
Pedi então para a minha mãe: - “Manda para mim a foto tal na minha rede social”. Ela mandou e perguntou: - “Para que você quer a tal foto?” Fiquei calado e fiz mistério.
Então, com a foto em minha página, “publiquei” na “linha do tempo” de outra pessoa que não vejo frente a frente comigo desde aquela data, mais ou menos uns 25 (vinte e cinco) anos. Nem adianta que eu não conto minha idade (risos). Nos comentários, fiz um rápido comentário meu, e perguntei se a pessoa lembrava. Marquei o nome dela.
Quando minha mãe viu o motivo de eu ter pedido a tal foto, foi logo perguntando toda curiosa: -“Como você tem certeza de que a fulana participou?”. Respondi; - “Porque ela era tal personagem” (a foto mencionada é sobre um momento artístico da minha infância).
Durante a apresentação, eu via no olhar dela a tristeza da despedida e da partida. Quando a apresentação acabou, os demais “artistas” do elenco retiraram-se e eu a vi sair, paralisado, covarde, sem forças e nem tampouco, coragem para uma despedida.
Com o jogo de futebol, estas lembranças reviveram das cinzas da minha mente. Estou sem saber o que devo, ou não fazer e também como devo, ou não fazer.