Toma distraído
Hoje levantei, antes de fazer a caminhada, fui atrás da minha fluoxetina. Até que me atenderam rápido no postinho. Ao tomarem conhecimento que eu devo viajar para o Vale do Aço, impossibilitando a marcação da minha consulta, o recepcionista me perguntou se eu assistir ao jogo do galo ontem. Como eu poderia deixar de presenciar tal fato. O galo foi o primeiro campeão brasileiro em 1971, de lá para cá, são 49 anos de espera. Cinco vezes bateu na trave, quem sabe este ano a bola entra. A gozação é tão grande para o nosso lado, que chacota é o que não falta. Um dia desse, enviaram uma piadinha sem graça. Disseram que se eu tinha visto o galo ser campeão brasileiro, deveria tomar todo o cuidado porque certamente eu estaria no grupo de risco para contrair o Corona vírus. A atendente foi tão rápida na liberação da receita, que nem deu para esticar a prosa.
Enquanto estou no trajeto da minha casa, observo o marcador do combustível. Estou levando tão à risca essa quarentena, que a última vez que abasteci o tanque foi no dia cinco, do mês de maio e tem ainda meio tanque de combustível. Se por um lado essa pandemia tem trazido muitos prejuízos, desse eu não posso reclamar.
Cheguei em casa, rapidinho troquei de roupa e fui caminhar. Olhei no celular, faltava vinte e cinco minutos para as dez horas. Xiii, que bostica! O chapéu ficou para trás. Ah como sou lerdo. Ainda bem que a cabeça é fixa no pescoço, se não fosse eu estaria frito, com certeza, ela poderia estar perdida, longe do pescoço. Esquenta não gente, isso já é o efeito da terceira idade.
No entanto, não irei voltar para busca-lo. Quem vai pagar o pato com isso, é a minha careca porque o sol está escaldante. Tentei aumentar o passo, infelizmente, nada disso, evitou que meu cocuruto pegasse fogo, rs. Toma distraído.
Hoje levantei, antes de fazer a caminhada, fui atrás da minha fluoxetina. Até que me atenderam rápido no postinho. Ao tomarem conhecimento que eu devo viajar para o Vale do Aço, impossibilitando a marcação da minha consulta, o recepcionista me perguntou se eu assistir ao jogo do galo ontem. Como eu poderia deixar de presenciar tal fato. O galo foi o primeiro campeão brasileiro em 1971, de lá para cá, são 49 anos de espera. Cinco vezes bateu na trave, quem sabe este ano a bola entra. A gozação é tão grande para o nosso lado, que chacota é o que não falta. Um dia desse, enviaram uma piadinha sem graça. Disseram que se eu tinha visto o galo ser campeão brasileiro, deveria tomar todo o cuidado porque certamente eu estaria no grupo de risco para contrair o Corona vírus. A atendente foi tão rápida na liberação da receita, que nem deu para esticar a prosa.
Enquanto estou no trajeto da minha casa, observo o marcador do combustível. Estou levando tão à risca essa quarentena, que a última vez que abasteci o tanque foi no dia cinco, do mês de maio e tem ainda meio tanque de combustível. Se por um lado essa pandemia tem trazido muitos prejuízos, desse eu não posso reclamar.
Cheguei em casa, rapidinho troquei de roupa e fui caminhar. Olhei no celular, faltava vinte e cinco minutos para as dez horas. Xiii, que bostica! O chapéu ficou para trás. Ah como sou lerdo. Ainda bem que a cabeça é fixa no pescoço, se não fosse eu estaria frito, com certeza, ela poderia estar perdida, longe do pescoço. Esquenta não gente, isso já é o efeito da terceira idade.
No entanto, não irei voltar para busca-lo. Quem vai pagar o pato com isso, é a minha careca porque o sol está escaldante. Tentei aumentar o passo, infelizmente, nada disso, evitou que meu cocuruto pegasse fogo, rs. Toma distraído.