Tênis e pandemia Covid-19

Em 11-03-2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS), classificou a epidemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) que havia atingido 114 países, com 118 mil casos infectados e 4.291 mortes, como pandemia devido ao seu alastramento pelo mundo. Hoje só 11 pequenos países não foram atingidos, são eles: Vanuatu, Palau, Tuvalu, Nauru, Samoa, Kiribati, Micronésia, Tonga, ilhas Marshall, Ilhas Salomão e Turcomenistão. E já são mais de 27 milhões de infectados e cerca 900 mil mortes.

Depois de 6 meses de isolamento social e lockdown impostos por muitos países com o objetivo de conter a disseminação do novo coronavírus, e que inviabilizaram a realização de torneios e prejudicaram o treinamento dos tenistas, o mundo do tênis volta à atividade com medidas de segurança e higienização, e com a ausência de público, pelo menos, até o controle da pandemia. É estranho a falta de interatividade com público, mas o tênis não pode parar, assim como outros eventos esportivos, porque esporte é vida.

Entre os dias 20 e 29 de agosto de 2020 foram realizados o ATP e o WTA de Cincinnati nas dependências do US Open, na cidade de Nova York (EUA), transferência momentânea com objetivo de evitar os deslocamentos dos atletas para o Grand Slam US Open que aconteceria em seguida. No simples masculino, Novak Djokovit foi o campeão ao vencer M. Raonic por 2 sets a 1, parciais 1-6, 6-3 e 6-4. No simples feminino victória Azarenka foi a campeã por W.O pela ausência de Naomi Osaka. Nas duplas masculinas, Alex de Minaur e Carrenos Bustas foram os campeões ao vencerem a dupla N. Skupski e Murray J. por 2 sets a 0, parciais 6-2 e 7-6. E nas duplas femininas Kuêta Pescchke e Demi Schuurs venceram Nicole Melichar e Xu Yifan por 2 sets a 1, parciais 6-1, 4-6 e 10-4.

Aconteceu entre os dias 31 de agosto a 13 de setembro de 2020, o Grand Slam US Open de tênis na cidade de Nova York, EUA, também com medidas de segurança e sem a ausência de público. O Brasil foi bem representado na dupla masculina, com Bruno Soares, que fez dupla com Mate Pavic, e venceram a dupla N. Mektic e W. Koolhof por 2 sets a O, parciais de 7-6 e 6-3. É o sexto título de Grand Slam de Bruno Soares incluindo duplas mistas. Nas duplas femininas, Siegemund L e Vera Svonareva foram as campeãs ao vencerem Xu Y e Nicole Melichar por 2 sets a 0, parciais 6-4 e 6-4. No simples feminino, a decisão foi no sábado, 12, com Naomi Osaka se tornando bicampeã ao vencer Victória Azarenka por 2 sets a 1, parciais 1-6, 6-3 e 6-3. E no simples masculino, a decisão ocorreu no domingo, 13, com Dominic Thiem se tornando campeão pela primeira vez de um Grand Slam, ao vencer Alexander Zverev por 3 sets a 2, parciais de 6-2, 6-4, 4-6, 3-6 e 6-7 (6-8). Thiem começou perdendo os 2 primeiros sets, mas reagiu. É o primeiro campeão em 70 anos a virar o jogo depois de estar perdendo por 2 sets a 0.

O US Open de 2020 vai ficar marcado na história pela pandemia da Covid-19 e ausência de público e algumas surpresas, como a desclassificação de Novak Djokovic por jogo perigoso, nas oitavas de final contra Carreno Bustas. Djokovic ao ter o saque quebrado no primeiro set, descartou a bola de saque jogando-a para trás sem olhar para o seu destino, e a mesma acertou o pescoço de uma juíza de linha, que teve um pequeno incômodo respiratório, e mesmo pedindo desculpas, foi desclassificado pela arbitragem. A outra surpresa, foi a derrota de Serena Williams que busca o 24º título de Grand Slam e se igualar a australiana Margaret Court, para Victória Azarenka nas semifinais por 2 sets a 1, parciais de 6-1, 3-6 e 3-4. Azarenka em 26 confrontos havia vencido 4, mas já foi número 1. Apesar da ausência de público, foi um torneio bem disputado.

Goiânia, 14-09-2020

Alonso Pimentel

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 14/09/2020
Reeditado em 14/09/2020
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