PALAVRAS E ATOS
PALAVRAS E ATOS
Palavras soltas, desgarradas de nexo, nos deixam muitas vezes perplexos, vindas de quem não as devem pronunciar.
Assim são os tolos, ou seriam mesmo ignorantes, no pior dos emblemas que vão lhes caricaturar. Pois, não vale a pena alçarmos aos píncaros do poder estatal, pessoas ou seres que conflitam os interesses de todos, ou quiçá da maioria, tecendo novelos que servem apenas para uma ficam estação. E ficam a chamar os outros de bobos, ou a dizer que vão bater nos rostos de quem os conflitar com palavras, demonstrando a imaturidade que perdura naqueles que se portam como eternas crianças.
As famílias instaladas no Brasil têm de se moldar ao convívio multi-étnico, pois aqui, fora os aborígenes, de milhares de anos de inserção no continente americano, todos os demais grupos sociais provêm de clãs e grupos isolados, nômades ou parasitários, saídos de nações contaminadas desde outrora, por ódio e ganância.
Aqui, temos que reaprender nossas relações sociais, pautadas na máxima verdade de um só padrão de ser humano, esquecendo a melanina que nos serviu de estigma.
Mas também é preciso reparar os erros e pecados de nossos ancestrais, reinserindo os desvalidos, perseguidos e escravizados, que tiveram seus direitos de humanidade solapados e apropriados por loucos que ainda resistem, insistindo em vaidades, as quais são resquícios de períodos nefastos que tivemos, como no êxodo judaico, na decadência de Roma, na idade média, na caça às bruxas, nas grandes guerras, no terror napoleônico, fascista, nazista ou até nos imperialismos modernos e escamoteados, travestidos de repúblicas democráticas.
E assim, me volto para o Brasil, e fico a me perguntar: até quando estaremos querendo ficar como cavalos, caranguejos ou minhocas, quando não com o estigma das nambús? Pois os rabos dos cavalos só crescem para baixo, caranguejos e siris só andam para os lados, as minhocas só fazem cavar e se esconder na terra e lama, enquanto as nambús se acovardam, enfiando a cabeça na grama ou na folhagem caída no solo, quando quer se esconder, esquecendo o resto de corpo como alvo.
E o que será dos poetas, escritores ou jornalistas, que estão em voraz guerra contra as tiranias que ora se instalam aqui e mundo afora, numa onda de direitismo travestido de resgate de tradições, quando o momento de avanço tecnológico rompe, de modo espetacular e exponencial, todos os paradigmas sociais de outrora, propondo novos modos de vida e convívio social, onde não cabem mais reis, heróis ou tiranos?
Hoje nada mais perdura oculto, até porque "mentira tem perna curta". E os livros caixa se abrem, os cofres suíços também, não há mais segredos nas falas e até no pensar que convém.
Então, devemos pautar nossos atos ao que questionamos frente o espelho, dizendo: "espelho, espelho meu, o que faço aos outros é ideal e justo também ao meu Eu?"
PALAVRAS E ATOS
Palavras soltas, desgarradas de nexo, nos deixam muitas vezes perplexos, vindas de quem não as devem pronunciar.
Assim são os tolos, ou seriam mesmo ignorantes, no pior dos emblemas que vão lhes caricaturar. Pois, não vale a pena alçarmos aos píncaros do poder estatal, pessoas ou seres que conflitam os interesses de todos, ou quiçá da maioria, tecendo novelos que servem apenas para uma ficam estação. E ficam a chamar os outros de bobos, ou a dizer que vão bater nos rostos de quem os conflitar com palavras, demonstrando a imaturidade que perdura naqueles que se portam como eternas crianças.
As famílias instaladas no Brasil têm de se moldar ao convívio multi-étnico, pois aqui, fora os aborígenes, de milhares de anos de inserção no continente americano, todos os demais grupos sociais provêm de clãs e grupos isolados, nômades ou parasitários, saídos de nações contaminadas desde outrora, por ódio e ganância.
Aqui, temos que reaprender nossas relações sociais, pautadas na máxima verdade de um só padrão de ser humano, esquecendo a melanina que nos serviu de estigma.
Mas também é preciso reparar os erros e pecados de nossos ancestrais, reinserindo os desvalidos, perseguidos e escravizados, que tiveram seus direitos de humanidade solapados e apropriados por loucos que ainda resistem, insistindo em vaidades, as quais são resquícios de períodos nefastos que tivemos, como no êxodo judaico, na decadência de Roma, na idade média, na caça às bruxas, nas grandes guerras, no terror napoleônico, fascista, nazista ou até nos imperialismos modernos e escamoteados, travestidos de repúblicas democráticas.
E assim, me volto para o Brasil, e fico a me perguntar: até quando estaremos querendo ficar como cavalos, caranguejos ou minhocas, quando não com o estigma das nambús? Pois os rabos dos cavalos só crescem para baixo, caranguejos e siris só andam para os lados, as minhocas só fazem cavar e se esconder na terra e lama, enquanto as nambús se acovardam, enfiando a cabeça na grama ou na folhagem caída no solo, quando quer se esconder, esquecendo o resto de corpo como alvo.
E o que será dos poetas, escritores ou jornalistas, que estão em voraz guerra contra as tiranias que ora se instalam aqui e mundo afora, numa onda de direitismo travestido de resgate de tradições, quando o momento de avanço tecnológico rompe, de modo espetacular e exponencial, todos os paradigmas sociais de outrora, propondo novos modos de vida e convívio social, onde não cabem mais reis, heróis ou tiranos?
Hoje nada mais perdura oculto, até porque "mentira tem perna curta". E os livros caixa se abrem, os cofres suíços também, não há mais segredos nas falas e até no pensar que convém.
Então, devemos pautar nossos atos ao que questionamos frente o espelho, dizendo: "espelho, espelho meu, o que faço aos outros é ideal e justo também ao meu Eu?"