Escarafunchar-se
Feitosa dos Santos
Conheci muitas pessoas nessa minha passagem pelas trilhas da vida, continuo conhecendo e espero sinceramente, conhecer muitas outras ainda.
Por isso ando devagar, sem pressa, sem atropelo, carregando comigo um pedacinho das lembranças, que vocês deixaram em minha vida.
Sou como uma cocha de retalhos. Na dimensão do meu espirito há um pedacinho de você, por isso, cuido dos caminhos por onde passo, pelas preciosidades que carrego tempo a dentro.
Procuro sempre descobrir o lado bom de cada um. Nós humanos temos facetas boas e facetas más. Quando descobrimos primeiramente o lado bom, anulamos de certa forma os impulsos negativos existentes.
O carinho com que tratamos a outrem, ativa a reciproca do outro em relação a nossa pessoa. Transformamos muitas vezes um caminho desconfortável e de mão única, em uma estrada boa, de duas ou mais vias paralelas.
Aprendi a gostar das pessoas como elas são. Aprendi que não existe pessoa perfeita, ela é o que é. Então aprenda a não exigir de outrem o que esse não posse te dar. Deixe que as pessoas doem o que tem e seja-lhe eternamente grato por isso.
Aprenda a não correr, para não deixar para trás o que de melhor você conseguiu na vida, o irmão outro, que por motivos diversos, as vezes não pode te acompanhar.
Por vezes esse irmão outro, não te entenderá. Muitas outras vezes quem não o entenderá é você, sou eu e assim o tempo nos toca estrada afora. Se pois, a vida é um livro aberto, o tempo o melhor professor, porque não ler uma página por vez e ouvir a voz do sábio e eterno mestre, o tempo? Talvez assim compreendamos mais e melhor a nós mesmos.
Os irmãos outros, estão por ai, a nossa espera, clamando para ser parte de nós e pela falta que mutuamente fazemos uns na vida dos outros. Essa coisa de gostar, não é fácil para ninguém, mas acreditem sempre achei viável.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/8/2020 às 11h10
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