Infeliz Criatura
Ontem eu li o livro “Frankenstein” de Mary Shelley, e vou logo lhes dizendo, a minha intenção aqui não é resenhar e sim satirizar.
E disse Deus:
Não é bom que o homem viva sozinho, far-lhe-ei uma auxiliadora idônea
Que judiação a Mary e o Victor fizeram com aquela pobre, terrível, infeliz criatura. Será que eles desconheciam essa instrução divina?
Para começar o Victor fez o que fez com o coitadinho. A vida toda ficou pensando em fazer algo revolucionário, que pudesse projetá-lo, e quando faz, faz essa merda, que pôs até ele mesmo, em tremendo estulpor. Sua criação era tão bizarra, tão monstrenga, tão assustadora, que até ele mesmo, caiu no capinado, rs.
Essa foi a recepção da criatura diante do criador. Até o coitadinho do bichinho entristecido, amuado, rejeitado, resolveu se refugiar nas cavernas, onde ninguém poderia vê-lo.
No entanto, aquela debilóide criatura, de tanto observar os humanos, viu que juntamente com os homens, tinha sempre um ser mais delicado, de contornos mais suaves, auxiliando-os. Aguçado por sua curiosidade, descobriu que aquele ser tão delicado, eram as mulheres, que sem as quais, os homens não vivem.
Foi então que a terrível criatura pensou em seu criador, quem sabe eu posso convencê-lo de fazer uma fêmea para mim. E foi de encontro ao Mestre. Com toda humildade, fez o seu pedido perante Victor, e ainda teve o cuidado de alertá-lo. Não faça a criatura bonita, porque acontecendo isso, ela pode me rejeitar. O bom seria que ela fosse mais feia que eu, pois assim teria alguma chance de ser aceito por ela. Somente assim, as minhas noites seriam mais amenas e menos solitárias.
Infelizmente o malvado Victor, recusou o seu pedido e uma guerra a partir de então foi travada entre criatura e criador. A terrível criatura matou seu irmão mais novo, sua criada, o único amigo de Victor, e finalmente no dia das núpcias do seu criador, ceifou-lhe a sua amada Elizabeth. O pai coitado, morreu de desgosto.
Também, o que Victor poderia esperar da sua criatura. Acharia que depois de fazê-lo terrivelmente feio, queria que ele vivesse eternamente no ermo, no isolamento. Por mais terrível que seja a criatura, ninguém aguenta a solidão.
Nessa saga incessante, culminou com a morte de Victor, desfalecido de tanto perseguir a bizarra criatura, no propósito de destruí-la.
Agora sem o criador, quem iria persegui-lo. Querendo ou não, enquanto persistia a perseguição, ela era o foco central. Quem não gosta de chamar a atenção? E agora sem o estrelato, como ficaria esse bizarro ser? Diante disso, restava apenas a terrível criatura, prantear sobre aquele corpo inerte, partindo em retirada, visando a sua destruição.
Oh Shelley, que da próxima vez, seja mais humana com suas criações, rs.
Ontem eu li o livro “Frankenstein” de Mary Shelley, e vou logo lhes dizendo, a minha intenção aqui não é resenhar e sim satirizar.
E disse Deus:
Não é bom que o homem viva sozinho, far-lhe-ei uma auxiliadora idônea
Que judiação a Mary e o Victor fizeram com aquela pobre, terrível, infeliz criatura. Será que eles desconheciam essa instrução divina?
Para começar o Victor fez o que fez com o coitadinho. A vida toda ficou pensando em fazer algo revolucionário, que pudesse projetá-lo, e quando faz, faz essa merda, que pôs até ele mesmo, em tremendo estulpor. Sua criação era tão bizarra, tão monstrenga, tão assustadora, que até ele mesmo, caiu no capinado, rs.
Essa foi a recepção da criatura diante do criador. Até o coitadinho do bichinho entristecido, amuado, rejeitado, resolveu se refugiar nas cavernas, onde ninguém poderia vê-lo.
No entanto, aquela debilóide criatura, de tanto observar os humanos, viu que juntamente com os homens, tinha sempre um ser mais delicado, de contornos mais suaves, auxiliando-os. Aguçado por sua curiosidade, descobriu que aquele ser tão delicado, eram as mulheres, que sem as quais, os homens não vivem.
Foi então que a terrível criatura pensou em seu criador, quem sabe eu posso convencê-lo de fazer uma fêmea para mim. E foi de encontro ao Mestre. Com toda humildade, fez o seu pedido perante Victor, e ainda teve o cuidado de alertá-lo. Não faça a criatura bonita, porque acontecendo isso, ela pode me rejeitar. O bom seria que ela fosse mais feia que eu, pois assim teria alguma chance de ser aceito por ela. Somente assim, as minhas noites seriam mais amenas e menos solitárias.
Infelizmente o malvado Victor, recusou o seu pedido e uma guerra a partir de então foi travada entre criatura e criador. A terrível criatura matou seu irmão mais novo, sua criada, o único amigo de Victor, e finalmente no dia das núpcias do seu criador, ceifou-lhe a sua amada Elizabeth. O pai coitado, morreu de desgosto.
Também, o que Victor poderia esperar da sua criatura. Acharia que depois de fazê-lo terrivelmente feio, queria que ele vivesse eternamente no ermo, no isolamento. Por mais terrível que seja a criatura, ninguém aguenta a solidão.
Nessa saga incessante, culminou com a morte de Victor, desfalecido de tanto perseguir a bizarra criatura, no propósito de destruí-la.
Agora sem o criador, quem iria persegui-lo. Querendo ou não, enquanto persistia a perseguição, ela era o foco central. Quem não gosta de chamar a atenção? E agora sem o estrelato, como ficaria esse bizarro ser? Diante disso, restava apenas a terrível criatura, prantear sobre aquele corpo inerte, partindo em retirada, visando a sua destruição.
Oh Shelley, que da próxima vez, seja mais humana com suas criações, rs.