Insanidades de um Poeta
Amanheci misantrópico, com uma dor enjoada no cocuruto e o coração um pouco acelerado. Para aumentar a melancolia, o caminhão apareceu na surdina, que nem deu tempo de recolher o lixo. É algo tão besta, mas eu me apoquento, quando o lixo não é recolhido.
De vez em quando, fico pensando que não vou durar muito, ainda mais, se for observar o histórico, rs. O meu irmão mais novo, encontrou com o Senhor, quando tinha trinta e três anos, jovem, bonitão. No seu velório presenciei um fato inusitado. Estava diante do seu esquife, contemplando-o, quando duas jovens, ao aproximar do caixão, murmuraram: Que desperdício! Ele era tão lindo.
O outro que foi morar com o Senhor, foi o meu irmão mais velho, faleceu em novembro do ano passado, com cinquenta e sete anos. Agora estou eu aqui, sendo provado, com os mesmos cinquenta e sete, rs.
Em certos momentos, chego a pensar que não sou uma pessoa normal. Minha mente vive em constante agitação, vivo sempre despistando-a.
Os livros é uma forma de mantê-la ocupada. Semestre passado li quarenta e oito livros. Agora, estamos no início do segundo semestre, estou terminando meu sexto livro, cujo título é “A morte e a morte de Quincas berro d’água” de Jorge Amado. Gosto muito de suas literaturas, juntamente com Machadão e José de Alencar, ao meu ver, os melhores escritores do país.
Ainda bem que adoro ler, caso contrário, o que eu iria inventar para distrair a minha mente. Ela não descansa, nem quando estou dormindo, vive a sonhar. Nisso temos algo em comum, rs. Também sou um sonhador. A única diferença, enquanto ela sonha durante o meu sono, eu sonho acordado, rs.
O que acho engraçado, que a maioria dos sonhos não tem nexo. O de hoje também. Sonhei que o dono de um jornal da cidade de Teófilo Otoni, queria que eu escrevesse uns textos, para serem editados no seu jornal. Vocês querem ver mais um sonho maluco. Sonhei que estava dentro do meu caixão, conscientemente, enquanto os vermes comiam-me. Vamos deixar de lado as minhas insanidades, rs.
Continuava com a minha inquietação. Na hora das adversidades, é bom ter um amigo para dividir o fardo. Lembrei do meu amigo Mar e fui caminhar em sua companhia. No momento da minha partida, vinte minutos haviam-se passado do turno vespertino.
Hoje meu dia está encasquetado, rs. A cadela da mulher já me estranhou duas vezes, e parece que ela nem esquenta. Olha gente, me façam um favor, não estou xingando a mulher de cadela. E ela ao invés de acorrentar o animal, fica arrastando a corrente no chão. Já que ela não se importa com a situação, melhor é eu me precaver, rs. Peguei um pedaço de pau.
Eu creio que alguns não devem saber, mas na minha infância fui mordido por cachorro duas vezes, acho que peguei trauma. Olha a tal das janelas killer do Augusto cury sortindo efeito, rs. O negócio é assim mesmo, traumatizou, bloqueou.
Sabe meus queridos, me sinto tão ignorante. Igual agora, nesse exato momento, queria ter palavras para expressar o que sinto nesse instante, todavia, é simplesmente inefável. Viu, como somos pirados. No mesmo instante que estou incomodado com a cadela, começo a se encantar pela natureza, rs.
Apenas algumas nuvens, no azul cerúleo da esfera. O sol divinamente resplandecente, aquece-me. Gosto quando as marés estão vazantes, e hoje parece, mais ainda, as ondas estão bem distantes e espumejantes. Que lindo! A natureza está tão bela, para contemplá-la, devo caminhar um pouco mais.
Enquanto caminho, não desprego os meus olhos, de mar tão lindo. Hoje apenas quatro barquinhos estão a pescar. Apesar do horário, nem sinto o calor do sol, enquanto isso, vou adquirindo um pouco de vitamina D, tão solicitada no momento. Ai que delícia! Do Norte, uma gélida brisa, vem acariciando a minha face, beijando-me. Nesse namorico todo, nem observei que caminhei sete quilômetros e meio. É hora de voltar, caso contrário, as marés subirão, e dificultar-me-á. Aproveitando, que agora, o vento está a meu favor, parto em disparada.
Amanheci misantrópico, com uma dor enjoada no cocuruto e o coração um pouco acelerado. Para aumentar a melancolia, o caminhão apareceu na surdina, que nem deu tempo de recolher o lixo. É algo tão besta, mas eu me apoquento, quando o lixo não é recolhido.
De vez em quando, fico pensando que não vou durar muito, ainda mais, se for observar o histórico, rs. O meu irmão mais novo, encontrou com o Senhor, quando tinha trinta e três anos, jovem, bonitão. No seu velório presenciei um fato inusitado. Estava diante do seu esquife, contemplando-o, quando duas jovens, ao aproximar do caixão, murmuraram: Que desperdício! Ele era tão lindo.
O outro que foi morar com o Senhor, foi o meu irmão mais velho, faleceu em novembro do ano passado, com cinquenta e sete anos. Agora estou eu aqui, sendo provado, com os mesmos cinquenta e sete, rs.
Em certos momentos, chego a pensar que não sou uma pessoa normal. Minha mente vive em constante agitação, vivo sempre despistando-a.
Os livros é uma forma de mantê-la ocupada. Semestre passado li quarenta e oito livros. Agora, estamos no início do segundo semestre, estou terminando meu sexto livro, cujo título é “A morte e a morte de Quincas berro d’água” de Jorge Amado. Gosto muito de suas literaturas, juntamente com Machadão e José de Alencar, ao meu ver, os melhores escritores do país.
Ainda bem que adoro ler, caso contrário, o que eu iria inventar para distrair a minha mente. Ela não descansa, nem quando estou dormindo, vive a sonhar. Nisso temos algo em comum, rs. Também sou um sonhador. A única diferença, enquanto ela sonha durante o meu sono, eu sonho acordado, rs.
O que acho engraçado, que a maioria dos sonhos não tem nexo. O de hoje também. Sonhei que o dono de um jornal da cidade de Teófilo Otoni, queria que eu escrevesse uns textos, para serem editados no seu jornal. Vocês querem ver mais um sonho maluco. Sonhei que estava dentro do meu caixão, conscientemente, enquanto os vermes comiam-me. Vamos deixar de lado as minhas insanidades, rs.
Continuava com a minha inquietação. Na hora das adversidades, é bom ter um amigo para dividir o fardo. Lembrei do meu amigo Mar e fui caminhar em sua companhia. No momento da minha partida, vinte minutos haviam-se passado do turno vespertino.
Hoje meu dia está encasquetado, rs. A cadela da mulher já me estranhou duas vezes, e parece que ela nem esquenta. Olha gente, me façam um favor, não estou xingando a mulher de cadela. E ela ao invés de acorrentar o animal, fica arrastando a corrente no chão. Já que ela não se importa com a situação, melhor é eu me precaver, rs. Peguei um pedaço de pau.
Eu creio que alguns não devem saber, mas na minha infância fui mordido por cachorro duas vezes, acho que peguei trauma. Olha a tal das janelas killer do Augusto cury sortindo efeito, rs. O negócio é assim mesmo, traumatizou, bloqueou.
Sabe meus queridos, me sinto tão ignorante. Igual agora, nesse exato momento, queria ter palavras para expressar o que sinto nesse instante, todavia, é simplesmente inefável. Viu, como somos pirados. No mesmo instante que estou incomodado com a cadela, começo a se encantar pela natureza, rs.
Apenas algumas nuvens, no azul cerúleo da esfera. O sol divinamente resplandecente, aquece-me. Gosto quando as marés estão vazantes, e hoje parece, mais ainda, as ondas estão bem distantes e espumejantes. Que lindo! A natureza está tão bela, para contemplá-la, devo caminhar um pouco mais.
Enquanto caminho, não desprego os meus olhos, de mar tão lindo. Hoje apenas quatro barquinhos estão a pescar. Apesar do horário, nem sinto o calor do sol, enquanto isso, vou adquirindo um pouco de vitamina D, tão solicitada no momento. Ai que delícia! Do Norte, uma gélida brisa, vem acariciando a minha face, beijando-me. Nesse namorico todo, nem observei que caminhei sete quilômetros e meio. É hora de voltar, caso contrário, as marés subirão, e dificultar-me-á. Aproveitando, que agora, o vento está a meu favor, parto em disparada.