Se é para subir, conte comigo, se é para descer, desça sozinho!
Se é para subir, conte comigo, se é para descer, desça sozinho!
Por Valéria Gurgel
Dizem que para descer todo santo ajuda!
Será? Descer é tão mais fácil que subir! Mesmo assim esse dito segue sendo evidenciado de geração a geração.!
Na senda da vida enfrentamos obstáculos e desafios constantes. Medos, angústias, inseguranças tantas. Nessa caminhada, nem sempre encontramos aqueles que nos ajudam a subir. Essa íngreme e demorada escalada em ascensão rumo às esferas superiores da iluminação, pode-se tornar complicada, adiada, ou até interrompida definitivamente.
Há seres que cruzam nossos caminhos durante esse percurso. Talvez com propósitos singulares, por missão, por boa intenção, o que para nós, às vezes siga subentendido. Eles nos auxiliam, amparam, orientam, educam, ensinam, aconselham, em alguns casos, puxam nossas orelhas, ou, se nada adiantar, nos deixam cair.
Mas, sempre vibram por nós e carregam boas intenções. Nutrem nossas mais distintas expectativas, sejam grandes ou pequenas, importantes ou nem tanto. E as inteligíveis decisões, as nobres esperanças, os sonhos purificados de boa conduta e afetos, todos, terminam sendo levados em consideração.
São gestos, atitudes coerentes, palavra amiga, conselhos sensatos, abraços cálidos e mãos que se estendem e se unem para nos amparar durante a nossa travessia.
Ora curta, ora extensa, ora emocionante, ora desgastante diante da vida, em suas alegrias ou vicissitudes.
A sensibilidade sábia de alguns, detecta quando estamos subindo rumo à unicidade na escalada piramidal que a cada estreitamento das rotas diárias tomadas na ascensão, tendem a nos aproximar mais uns dos outros, que buscam o mesmo despertar da consciência, do autoconhecimento e da lapidação do ser, até fundirmo-nos em uno. Que é o propósito maior da divindade universal.
Entende-se e reconhece-se o tamanho das dificuldades enfrentadas nesse trajeto longo e árduo rumo ao processo de aperfeiçoamento, de purificação, e do despertar. Não é fácil, portanto, não é impossível para os que estão dispostos a crescer de verdade, como seres humanos.
Essa mesma sensibilidade dos que estão despertos, também detecta quando o outro, desvia-se do propósito, do percurso dessa escalada e começa aí, a decadência moral, o sofrimento emocional, espiritual e físico. A ruptura com a coerência, o faz descer rumo às esferas umbrais da própria consciência adormecida, obscurecida da existência.
Um único ser que se desvencilhe desse propósito maior da vida, que é a evolução moral, provoca sérios desequilíbrios e desajustes na vibração cósmica planetária. Por isso o tamanho de nossa responsabilidade como humanos.
É nesse exato momento que a mão que apoia e edifica deveria ser solta. A não contribuição à certas tomadas de decisões, que alimentam pensamentos errôneos que terminam se materializando em palavras pesadas, e consequentemente se concretizando em atitudes destrutivas, vãs e desprezíveis, é auxílio benéfico.
Mãos que não se unem para atitudes impensadas e previne muitas das vezes a consumação de muitas ações desumanas.
Mãos que não se unem para a insanidade, para a estupidez, são mãos conscientes.
As mãos possuem um papel fundamental no processo de união e devem estar atadas às mãos que acolhem e auxiliam na escalada do bem e da evolução.
É o discernimento que acolhe e diferencia rotas tomadas entre os dois polos no percurso do mapa da vida.
O não comprometimento ao mal, já é um grande bem.
Desconstruindo a frase secular que diz que para descer todo santo ajuda, dita-se outra, dentro de um parâmetro da lógica analisada.
Se é para subir conte comigo, se é para descer, que dessa sozinho!
Não contribuir com o outro, em uma escolha negativa, não é desamparo. Não o acompanhar em uma brusca ou lenta descida ao desfiladeiro, trajeto escabroso rumo à perda do caráter e de sua sensatez, é uma forma de amadurecimento e discernimento que conduz à redenção própria e à do outro.
Estar atento e perceber o caminho, o rumo que o outro está tomando, ou está prestes a tomar, é importante. Pode ser que sozinho, diante ao precipício eminente, do vazio calado no deserto da alma, ele desista de prosseguir para onde possa se desviar.
Nem sempre há possibilidades de se encontrar o caminho de volta.
Melhor então é tentar se orientar antes de se perder.
Se é para subir, conte comigo, se é para descer, desça sozinho!
Por Valéria Gurgel
Dizem que para descer todo santo ajuda!
Será? Descer é tão mais fácil que subir! Mesmo assim esse dito segue sendo evidenciado de geração a geração.!
Na senda da vida enfrentamos obstáculos e desafios constantes. Medos, angústias, inseguranças tantas. Nessa caminhada, nem sempre encontramos aqueles que nos ajudam a subir. Essa íngreme e demorada escalada em ascensão rumo às esferas superiores da iluminação, pode-se tornar complicada, adiada, ou até interrompida definitivamente.
Há seres que cruzam nossos caminhos durante esse percurso. Talvez com propósitos singulares, por missão, por boa intenção, o que para nós, às vezes siga subentendido. Eles nos auxiliam, amparam, orientam, educam, ensinam, aconselham, em alguns casos, puxam nossas orelhas, ou, se nada adiantar, nos deixam cair.
Mas, sempre vibram por nós e carregam boas intenções. Nutrem nossas mais distintas expectativas, sejam grandes ou pequenas, importantes ou nem tanto. E as inteligíveis decisões, as nobres esperanças, os sonhos purificados de boa conduta e afetos, todos, terminam sendo levados em consideração.
São gestos, atitudes coerentes, palavra amiga, conselhos sensatos, abraços cálidos e mãos que se estendem e se unem para nos amparar durante a nossa travessia.
Ora curta, ora extensa, ora emocionante, ora desgastante diante da vida, em suas alegrias ou vicissitudes.
A sensibilidade sábia de alguns, detecta quando estamos subindo rumo à unicidade na escalada piramidal que a cada estreitamento das rotas diárias tomadas na ascensão, tendem a nos aproximar mais uns dos outros, que buscam o mesmo despertar da consciência, do autoconhecimento e da lapidação do ser, até fundirmo-nos em uno. Que é o propósito maior da divindade universal.
Entende-se e reconhece-se o tamanho das dificuldades enfrentadas nesse trajeto longo e árduo rumo ao processo de aperfeiçoamento, de purificação, e do despertar. Não é fácil, portanto, não é impossível para os que estão dispostos a crescer de verdade, como seres humanos.
Essa mesma sensibilidade dos que estão despertos, também detecta quando o outro, desvia-se do propósito, do percurso dessa escalada e começa aí, a decadência moral, o sofrimento emocional, espiritual e físico. A ruptura com a coerência, o faz descer rumo às esferas umbrais da própria consciência adormecida, obscurecida da existência.
Um único ser que se desvencilhe desse propósito maior da vida, que é a evolução moral, provoca sérios desequilíbrios e desajustes na vibração cósmica planetária. Por isso o tamanho de nossa responsabilidade como humanos.
É nesse exato momento que a mão que apoia e edifica deveria ser solta. A não contribuição à certas tomadas de decisões, que alimentam pensamentos errôneos que terminam se materializando em palavras pesadas, e consequentemente se concretizando em atitudes destrutivas, vãs e desprezíveis, é auxílio benéfico.
Mãos que não se unem para atitudes impensadas e previne muitas das vezes a consumação de muitas ações desumanas.
Mãos que não se unem para a insanidade, para a estupidez, são mãos conscientes.
As mãos possuem um papel fundamental no processo de união e devem estar atadas às mãos que acolhem e auxiliam na escalada do bem e da evolução.
É o discernimento que acolhe e diferencia rotas tomadas entre os dois polos no percurso do mapa da vida.
O não comprometimento ao mal, já é um grande bem.
Desconstruindo a frase secular que diz que para descer todo santo ajuda, dita-se outra, dentro de um parâmetro da lógica analisada.
Se é para subir conte comigo, se é para descer, que dessa sozinho!
Não contribuir com o outro, em uma escolha negativa, não é desamparo. Não o acompanhar em uma brusca ou lenta descida ao desfiladeiro, trajeto escabroso rumo à perda do caráter e de sua sensatez, é uma forma de amadurecimento e discernimento que conduz à redenção própria e à do outro.
Estar atento e perceber o caminho, o rumo que o outro está tomando, ou está prestes a tomar, é importante. Pode ser que sozinho, diante ao precipício eminente, do vazio calado no deserto da alma, ele desista de prosseguir para onde possa se desviar.
Nem sempre há possibilidades de se encontrar o caminho de volta.
Melhor então é tentar se orientar antes de se perder.