Mudaram-se os tempos... sim, os tempos mudaram...
Foi-se a beleza do amanhecer, ao embalo dos tiros que matam as aves e arrancam dos galhos flores recém-nascidas. Foi-se a paz do anoitecer, no gargalhar dos monstros escondidos, que espreitam em cada esquina a fuga do luar entristecido com o uivar dos animais espezinhados pela maldade humana. Foi-se o pudor das violetas e a beleza das rosas, aos solavancos da exibição virtual. Foi-se o respeito e o cavalheirismo, aos mandos e desmandos de uma masculinidade tóxica indomável. Foi-se a poesia do viver, nas águas emporcalhadas pelo descaso que inunda as nossas ruas. Foi-se a Ética e a Moral, pelos ralos fedorentos da corrupção. Foi-se o sentido humanístico do ser, quando a vida humana submergiu na irrelevância... E, essas reflexões doridas e sem alento, fustigam e envergonham o pensamento.
O mundo mudou... realmente, em muito mudou o mundo...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2017 – 00h29
Foi-se a beleza do amanhecer, ao embalo dos tiros que matam as aves e arrancam dos galhos flores recém-nascidas. Foi-se a paz do anoitecer, no gargalhar dos monstros escondidos, que espreitam em cada esquina a fuga do luar entristecido com o uivar dos animais espezinhados pela maldade humana. Foi-se o pudor das violetas e a beleza das rosas, aos solavancos da exibição virtual. Foi-se o respeito e o cavalheirismo, aos mandos e desmandos de uma masculinidade tóxica indomável. Foi-se a poesia do viver, nas águas emporcalhadas pelo descaso que inunda as nossas ruas. Foi-se a Ética e a Moral, pelos ralos fedorentos da corrupção. Foi-se o sentido humanístico do ser, quando a vida humana submergiu na irrelevância... E, essas reflexões doridas e sem alento, fustigam e envergonham o pensamento.
O mundo mudou... realmente, em muito mudou o mundo...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2017 – 00h29