Madrugada
Sei que o sono é sagrado, que faz um bem enorme para a saúde, no entanto, sou incapaz de desvencilhar-me dessa bela dama, cujo antropônimo é Madrugada. É nesse momento que consigo desligar um pouco e minha carola fica a vagar. Sei que daqui a pouco, na propínqua, estará o pedreiro com seu alarido.
Agora mesmo, estou aqui pensando como foi proveitoso o dia de hoje. Algo que tem me alegrado, é que ultimamente o meu despertar tem sido cheio de aptidão. Tem um bom tempo que essa taciturnidade não vem abespinhar-me.
Passado a hora do café, fui logo me dispondo, para fazer a minha tradicional caminhada. Tive uma agradável surpresa, ao observar que a maior parte do meu trajeto de dez quilômetros, realizei correndo, ao invés de caminhar. Nessa última semana, estamos caminhando de manhã, é nesse horário que a maré está vazante, as ondas ficam bem afastadas da praia. Só sei que o panorama na praia esses dias, tem estado encantador. Ondas brancas como a neve, o mar bem calmo e bem verde. Aproveitando o embalo, passei a mão na enxada e depois de um bom tempo só de quarentena, o eirado limpei.
Depois do almoço, enquanto fazia a sesta habitual, fiquei observando como a tarde estava alegre e sorridente. Os canários estavam no quintal, comendo sua preciosa quirela. As árvores com o roçar do vento, ficavam todas buliçosas. O firmamento desanuviado com seu azul celeste. O sol fulgurante com seus raios fúlgidos. Tudo estava em perfeita harmonia. E no meu íntimo, assim como da fonte jorram águas cristalinas, rebentos da doce avença atulhava-me.
Se não bastasse todo esse deslumbramento, logo depois do ocaso, no terreiro, vejo a linda esfera cerúlea, repleta de luzeiros resplandecentes. Agora aqui estou, diante da soledade, nesse encantamento. Gostaria que me dissessem: Como poderia eu, rejeitar tão bela dama?
Sei que o sono é sagrado, que faz um bem enorme para a saúde, no entanto, sou incapaz de desvencilhar-me dessa bela dama, cujo antropônimo é Madrugada. É nesse momento que consigo desligar um pouco e minha carola fica a vagar. Sei que daqui a pouco, na propínqua, estará o pedreiro com seu alarido.
Agora mesmo, estou aqui pensando como foi proveitoso o dia de hoje. Algo que tem me alegrado, é que ultimamente o meu despertar tem sido cheio de aptidão. Tem um bom tempo que essa taciturnidade não vem abespinhar-me.
Passado a hora do café, fui logo me dispondo, para fazer a minha tradicional caminhada. Tive uma agradável surpresa, ao observar que a maior parte do meu trajeto de dez quilômetros, realizei correndo, ao invés de caminhar. Nessa última semana, estamos caminhando de manhã, é nesse horário que a maré está vazante, as ondas ficam bem afastadas da praia. Só sei que o panorama na praia esses dias, tem estado encantador. Ondas brancas como a neve, o mar bem calmo e bem verde. Aproveitando o embalo, passei a mão na enxada e depois de um bom tempo só de quarentena, o eirado limpei.
Depois do almoço, enquanto fazia a sesta habitual, fiquei observando como a tarde estava alegre e sorridente. Os canários estavam no quintal, comendo sua preciosa quirela. As árvores com o roçar do vento, ficavam todas buliçosas. O firmamento desanuviado com seu azul celeste. O sol fulgurante com seus raios fúlgidos. Tudo estava em perfeita harmonia. E no meu íntimo, assim como da fonte jorram águas cristalinas, rebentos da doce avença atulhava-me.
Se não bastasse todo esse deslumbramento, logo depois do ocaso, no terreiro, vejo a linda esfera cerúlea, repleta de luzeiros resplandecentes. Agora aqui estou, diante da soledade, nesse encantamento. Gostaria que me dissessem: Como poderia eu, rejeitar tão bela dama?