Segredo: Aceitação
Semana passada, procurando um documento, tive o prazer de ver uma foto minha, no dia do meu enlace matrimonial. Que bela lembrança! Que cabeleira bonita, ah que saudade desse tempo, onde a calva era dominada no peito e arremessada para bem longe.
Aos quarenta e cinco anos, ainda ostentava muito cabelo, no entanto, já era notória pequenas entradas, tanto à direita como à esquerda. A partir de então começaram a intensificar as minhas apreensões. Uma vez ou outra, parava em frente ao espelho, numa acirrada contemplação, para certificar se os cabelos, ainda eram fartos.
Confesso que nos primeiros cinco anos, quando a cabeleira resolveu cair, intensificada era a minha melancolia, não concordava com aquilo, comecei a questionar até o meu nascimento e culpar meus progenitores.
Contudo eu precisava parar com aquilo, minha autoestima despencou, nada disso estava sendo salutar, precisava urgentemente resgatar a minha aceitação. Foi então, que um filme vinha em minha cabeça. Vi que modelos tão lindas, maravilhosas, encantadoras estavam falecendo de Anorexia e logo em seguida, reminiscências de uma passagem bíblica afloraram em minha mente:
Certo dia aproximando de Jesus, um perito na lei, indagou:
- Mestre, qual o maior mandamento?
- Jesus respondendo, lhe disse: Amai a Deus com toda a sua força, com todo o seu entendimento e ao próximo como a ti mesmo.
Creio que já tinha lido essa passagem várias vezes, mas em momento algum, “como a ti mesmo” ficara tão latente em minha mente. Só então comecei a observar, que o problema da minha calvície era questão de aceitação. Precisaria urgentemente resgatar o meu amor próprio. Passei a entender que se eu não tivesse bem comigo mesmo, jamais poderia amar a Deus e ao meu próximo.
Desde o momento, que a minha ficha caiu, escassas foram as minhas visitas ao espelho, passei encarar a calvície de forma amistosa, sabendo que isso faz parte do processo natural da vida. Hoje, a parte traseira da minha calvície, já alcançou a dianteira, restando-me um consolo, as duas laterais, ainda reinam absolutas, com toda cabeleira. O segredo é a aceitação, sofremos menos. Louvado seja o Senhor.
Semana passada, procurando um documento, tive o prazer de ver uma foto minha, no dia do meu enlace matrimonial. Que bela lembrança! Que cabeleira bonita, ah que saudade desse tempo, onde a calva era dominada no peito e arremessada para bem longe.
Aos quarenta e cinco anos, ainda ostentava muito cabelo, no entanto, já era notória pequenas entradas, tanto à direita como à esquerda. A partir de então começaram a intensificar as minhas apreensões. Uma vez ou outra, parava em frente ao espelho, numa acirrada contemplação, para certificar se os cabelos, ainda eram fartos.
Confesso que nos primeiros cinco anos, quando a cabeleira resolveu cair, intensificada era a minha melancolia, não concordava com aquilo, comecei a questionar até o meu nascimento e culpar meus progenitores.
Contudo eu precisava parar com aquilo, minha autoestima despencou, nada disso estava sendo salutar, precisava urgentemente resgatar a minha aceitação. Foi então, que um filme vinha em minha cabeça. Vi que modelos tão lindas, maravilhosas, encantadoras estavam falecendo de Anorexia e logo em seguida, reminiscências de uma passagem bíblica afloraram em minha mente:
Certo dia aproximando de Jesus, um perito na lei, indagou:
- Mestre, qual o maior mandamento?
- Jesus respondendo, lhe disse: Amai a Deus com toda a sua força, com todo o seu entendimento e ao próximo como a ti mesmo.
Creio que já tinha lido essa passagem várias vezes, mas em momento algum, “como a ti mesmo” ficara tão latente em minha mente. Só então comecei a observar, que o problema da minha calvície era questão de aceitação. Precisaria urgentemente resgatar o meu amor próprio. Passei a entender que se eu não tivesse bem comigo mesmo, jamais poderia amar a Deus e ao meu próximo.
Desde o momento, que a minha ficha caiu, escassas foram as minhas visitas ao espelho, passei encarar a calvície de forma amistosa, sabendo que isso faz parte do processo natural da vida. Hoje, a parte traseira da minha calvície, já alcançou a dianteira, restando-me um consolo, as duas laterais, ainda reinam absolutas, com toda cabeleira. O segredo é a aceitação, sofremos menos. Louvado seja o Senhor.