A novela: A Viúva e os Gados - Raul Franco
No atual capítulo, Viúva Porcina sabe que Roque Santeiro está vivo, mas finge não saber. Segue dissimulada, acreditando que o melhor é seduzir o Roque e ganhar dos dois lados. Afinal, que se dane a fé do povo. O que ela quer é mais gado em sua fazenda e ser a histérica mandona, chamada de Dona por uma roupa nova que já está surrada de tanta falcatrua escondida por baixo do pano.
No próximo capítulo, a Viúva, tida por muitos como Rainha da Suástica, ajusta o ponto para ser guiada pela "inteligência" do governo. E está pronta para trocar os bebês. O bebê morto não interessa mais. Agora é um novo bebê, mesmo que embalado por uma canção de outros tempos que animava os simpatizantes do coturno e do verde oliva.
Porcina está pronta (?) para ser o novo sucesso na TV dos intolerantes e eleita nazistinha de plantão. E ela acha ruim? Não. Ela já foi moldada pelo seu mentor. Agora é tudo que o mestre mandar. E ela seguirá com amor. Que se dane Migliaccios, Fonsecas, Moreiras e Blancs. Que morram poetas e palhaços que ainda esperam auxílios emergenciais. O pum da viúva ainda vai o absurdo espalhar. Pena que não é só quem aplaude que vai aspirar. Esse pum vai nos intoxicar.
Que Covid que nada. O vírus da estupidez continuará a matar um por um para depois jogar os corpos na vala comum de um discurso liberal.
"Oh, meus país que se perdeu sem conhecer um apogeu..."