Lembranças
Estamos no décimo quinto minuto desse novo dia, aqui nesta câmara, além da presença divina, apenas eu e as suas lembranças. Até hoje a ficha não caiu. Em certos momentos, sinto a impressão, como se você estivesse em algum lugar viajando, ou até mesmo, quem sabe, na sua própria casa.
Aquele dia, fui logo levantando, e assim que olhei para o relógio, eram justamente dez horas e trinta minutos. Logo veio aquele estalo na minha mente, ele não tinha chegado. A partir desse momento, uma inquietação, algo tão agonizante assolava o meu ser, sabia que alguma catástrofe tinha acontecido. Para espairecer um pouco a mente, resolvi fazer uma caminhada. Para aumentar o meu sofrimento, quando cheguei em casa, eram quase três horas da tarde, e a sua moto não estava na garagem. Ali dei-me conta que algo aconteceu contigo. Foi só então que a mana, dera-me a triste notícia: Você tinha sofrido um acidente, e estava hospitalizado. Ali estava confirmada a tragédia, e só agora podia entender o motivo de tanta agonia. Vinte e cinco dias em coma ficastes e depois foi recolhido para os braços do Nosso Senhor Jesus Cristo e foi dar glórias na presença do Pai.
Ah mano como a vida nos prega cada peça, justamente no dia de finados, vinha para Timóteo, para consolar sua mãe, que recentemente havia perdido o esposo. Sua intenção digníssima, era oferecer o seu ombro, o seu carinho, para abrandar um pouco o sofrimento da sua querida mãe, e tudo isso veio acontecer.
Ah mano querido, você foi embora e levou consigo a minha Inspiração. Pois cento e sessenta e um dias se passaram, e até hoje não conseguir escrever minhas crônicas e poemas, para não ficar totalmente parado, tenho feito resenhas dos livros que leio.
Ah Menino Peralta, nem eu mesmo sabia, que a sua partida iria impactar-me tão dolosamente. Quem sabe um dia, poderei rever-te, na glória celestial.
Estamos no décimo quinto minuto desse novo dia, aqui nesta câmara, além da presença divina, apenas eu e as suas lembranças. Até hoje a ficha não caiu. Em certos momentos, sinto a impressão, como se você estivesse em algum lugar viajando, ou até mesmo, quem sabe, na sua própria casa.
Aquele dia, fui logo levantando, e assim que olhei para o relógio, eram justamente dez horas e trinta minutos. Logo veio aquele estalo na minha mente, ele não tinha chegado. A partir desse momento, uma inquietação, algo tão agonizante assolava o meu ser, sabia que alguma catástrofe tinha acontecido. Para espairecer um pouco a mente, resolvi fazer uma caminhada. Para aumentar o meu sofrimento, quando cheguei em casa, eram quase três horas da tarde, e a sua moto não estava na garagem. Ali dei-me conta que algo aconteceu contigo. Foi só então que a mana, dera-me a triste notícia: Você tinha sofrido um acidente, e estava hospitalizado. Ali estava confirmada a tragédia, e só agora podia entender o motivo de tanta agonia. Vinte e cinco dias em coma ficastes e depois foi recolhido para os braços do Nosso Senhor Jesus Cristo e foi dar glórias na presença do Pai.
Ah mano como a vida nos prega cada peça, justamente no dia de finados, vinha para Timóteo, para consolar sua mãe, que recentemente havia perdido o esposo. Sua intenção digníssima, era oferecer o seu ombro, o seu carinho, para abrandar um pouco o sofrimento da sua querida mãe, e tudo isso veio acontecer.
Ah mano querido, você foi embora e levou consigo a minha Inspiração. Pois cento e sessenta e um dias se passaram, e até hoje não conseguir escrever minhas crônicas e poemas, para não ficar totalmente parado, tenho feito resenhas dos livros que leio.
Ah Menino Peralta, nem eu mesmo sabia, que a sua partida iria impactar-me tão dolosamente. Quem sabe um dia, poderei rever-te, na glória celestial.